domingo, 31 de maio de 2009

X.MEN












O que promove o encontro de pessoas? Será que um mero acaso, ou um chamado interno, que acionando a sincronicidade constrói tramas gerando encontros?

Existe uma máxima espiritual que diz: quando o discípulo está pronto, o mestre aparece! Será pode ser estendida a outras áreas?

Quando o amante está pronto o amado aparece!
Ou seria: quando o amante está pronto, o amor aparece!
Ou talvez: Quando o amor está pronto dentro de nós, aparece fora, em forma de um amante!
Acho que gosto mais desse. Um amante, que como catalisador, movimenta esse amor.

Sempre achei que sentimentos são caminhos que precisam ser percorridos e que nos levam a algum lugar.
Não sei porque tanto preconceito por sentimentos tão genuínos como a raiva e o medo. Claro que usá-los como escudo ou assinatura de quem somos, é uma outra história. Mas eles com certeza nos levam a uma compreensão maior de nós mesmos, quando vividos de forma plena e real. Também, quando zerados, por favor, esqueça-os. Ficar remoendo é doença na certa.

Durante a vida, sempre me ensinaram a trabalhar o perdão, a cultivar a felicidade e o amor, mas nunca consegui entender realmente o que fazer com a raiva, inveja ou o medo. Sempre me diziam que o medo é super importante como um instrumento pra se preservar de perigos, na dose certa, pois em excesso paralisa e congela a evolução. A raiva destrói o sistema nervoso, e a inveja mata.
Quando criança, ganhei uns patins “bonitinhos” de amarrar no tênis. O meu irmão um “maravilhoso”, ultimo modelo, preto, com uma estrela amarela. Rodas amarelas.
A minha inveja me deixou amarelo também!
Não morri. O meu irmão percebendo o meu estado, me emprestou, o que fez sempre, sem nenhum problema. Estava eu curado.
Crianças são verdadeiros mestres.
Olha só: sente, não esconde, expressa, trabalha e resolve.
O sentimento, conduz.
Ficamos mais unidos e amigos, quando aprendemos a compartilhar nossos “brinquedos”. O que é melhor, nos tornamos realmente felizes. Por que às vezes, como reza a cartilha: temos que ser felizes. Tentamos, forçamos, e realmente não estamos. Mas precisamos estar, então fingimos.
Sem esquecer que inveja, segundo dizem, é pecado.
Santa e cristã ditadura! A ditadura do pecado e penitência gerando culpa.
Nessa tal ditadura, amar pode e deve. Mas só de algumas formas previamente estabelecidas. Outras, são pecados. O amor de mãe por exemplo, é sempre exemplo. Menos o de Jocasta, claro. O de pai, nem tanto. No dia das mães, fica claro a corrida às compras, e é depois do natal, o maior boom de presentes. O dos pais, fica sempre um pouco esquecidos.

Homens mais velhos com mulheres mais novas, sempre causa um desconforto. O contrário, mais ainda. Negros com loiras, sempre gera risadinhas e comentários como: aposto que é jogador de futebol. O contrário tem suas desculpas: também, que mulata! Ninguém aguenta.
E os gays? Hoje é possível ver casais super sadios e bonitos, jovens descobrindo o amor sem culpa alguma, que ainda esbarra no preconceito de alguns: isso é falta de vergonha!

Será que era melhor antes, quando era tudo escondido, e a margem? Porque sempre existiu.
Ler: A Homossexualidade na Grécia Antiga de K. J. Dover.

Às vezes gostaria que a natureza desse um salto de evolução, desses que cria super heróis mutantes como os X.MEN.
Absurdo? Tudo bem, pode ser só um salto de evolução de idéias.

Cláudio Faria

2 comentários:

  1. Ai que delícia... Pura sintonia nos posts, vc não acha? Gosto da sua escrita, da maneira poética que vive seus sentimentos e vivências.
    Escrevi p/Lucinha dizendo que estamos precisando marcar um encontro à base de Proseco e principalmente trocas.
    Não fique tanto tempo sem postar!!!
    Beijuuss no coração

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  2. Sincronicidade!!! ;-)
    Obrigado, também to sempre passeando pelo seu blog!!!
    Vamos marcar sim... vou falar com ela também.
    Bjão!!!

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