quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Receita de ano novo - Carlos Drummond de Andrade...

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor do arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido
(mal vivido talvez ou sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser;
novo até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo, espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?)

Não precisa
fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar arrependido
pelas besteiras consumidas
nem parvamente acreditar
que por decreto de esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.

Para ganhar um Ano Novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Fonte: Internet.

domingo, 27 de dezembro de 2009

O que a gente é...

Trecho extraído de um email que eu recebi da minha amiga Karla no dia 25/12/2009.

O outro não está pedindo que você faça, simplesmente pede que você “seja”.
Uma coisa é tirar a blusa e dar a quem tem frio, outra coisa é tirar a máscara e dar quem a gente é.
Às vezes, o mais difícil da vida não é dar o que a gente tem e sim dar o que a gente é.
Não passa pela matéria, nem pelo que conseguimos enxergar e tocar, passa pelo que somos.
Estar junto é a oportunidade de ser para o outro a nossa melhor parte, dar a nossa melhor parte e receber o melhor...

Karla Alcântara

sábado, 26 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Mais ou menos - Chico Xavier...
















A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos e até ter um governo mais ou menos.

A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro.

A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...

TUDO BEM!

O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos e acreditar mais ou menos.

Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos.

Chico Xavier

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Me chame do que quiser...

Li esse texto no blog da minha irmã L, http://www.luciajardimdasletras.blogspot.com/ e adorei...

Se parece ingênuo que eu acredite nas pessoas, que me chamem de tola.
Se parece impossível que eu queira ir onde ninguém conseguiu chegar, que me chamem de pretensiosa.
Se parece precipitado que eu me apaixone no primeiro momento, que me chamem de inconsequente.

Se parece imprudente que eu me arrisque num desafio, que me chamem de imatura.
Se parece inaceitável que eu mude de opinião, que me chamem de incoerente.
Se parece ousado que eu queira o prazer todos os dias, que me chamem de abusada.

Se parece insano que eu continue sonhando, que me chamem de louca.
Só não me chamem de medrosa ou de injusta. porque eu vou à luta com muita garra e muita vontade de acertar.
E foi lutando que eu perdi o medo de ser ridícula. de ser enganada. de ser mal entendida.
Perdi, na verdade, o medo de ser feliz.

Não me incomoda se as pessoas me veem de forma equivocada.
O importante mesmo é como eu me vejo...
Sem cobrança. sem culpa. sem arrependimento.
A gente perde muito tempo tentando agradar aos outros. tentando ser o que esperam de nós.
Eu sou o que sou e não peço desculpas por isso.

No meu caminho até aqui, posso não ter agradado a todo mundo, mas tomei muito cuidado para não pisar em ninguém.
Sendo assim, me chame do que quiser, eu não ligo...
Porque eu só atendo mesmo quando chamam pelo meu nome, que eu tenho o maior orgulho de carregar.

Texto: Lena Gino

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Uma canção especial para mim....


















Agridoce

(Cláudio Faria/Rebecca Ferrari)

A mistura agridoce
Da chuva e da lágrima
Que eu chorei por nós dois
Era o céu que chorava comigo
Por ver dois amantes soltarem as mãos

E o caminho ficou sem motivo
Ficou tão vazio
À espera do amor
De tanto sofrer e chorar
Acho mesmo que o céu
Vai voltar a sorrir

E se abrir
Dia claro de sol
Vida nova no ar
A certeza de ser
Mais que ter
Ser bem mais que o querer
Pode ser que o amor
Venha nos surpreender

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

No rio, de Marília Pêra à Meryl Streep...

Engraçado eu escrever sobre cinema, afinal não posso me considerar um cinéfilo, nem tão pouco um crítico de arte, mas mesmo assim, vamos em frente.
Tenho descoberto, eu, mineiro morando no Rio, que para a minha sorte, aqui, mesmo em um fim de semana com “variadas baladas no cardápio”, a melhor opção sempre é dar uma passadinha antes no Teatro ou “pegar um cineminha”.
E tem mais...
Aqui no rio, em um “programinha inocente”, como ir ao cinema numa terça- feira à noite, você pode sair se perguntando: onde eu estava que não sabia da pré-estreia do novo filme da Marília Pêra?
A atriz está no elenco de “Embarque imediato”, que ainda tem no elenco nomes como José Wilker e Jonathan Haagensen e ontem, eu literalmente dei de cara com ela.
Logo na entrada, encontrei meu amigo M, também de BH, que me convidou para a pré-estréia, mas como eu já tinha comprado os ingressos e esperava o B para ver “Julie & Julia”, agradeci e fui comprar pipocas...

De Marília Pêra à Meryl Streep

Meryl Streep, hoje a melhor atriz ainda em atividade em Hollywood, recordista de indicações ao Oscar, conhecida por seu pragmatismo e técnica impecável, com o total controle da técnica dramática e com a invejável capacidade de imersão completa em suas personagens, ontem, mais uma vez, conseguiu me comover.
Eu, um fã incondicional de ''A Casa dos Espíritos'' com Jeremy Irons, Vanessa Redgrave, Glenn Close, Wynona Rider e Antonio Banderas e ''As Pontes de Madison'', ao lado de Clint Eastwood, fui surpreendido por “Julie & Julia”, um adorável filme, com um belo enredo, que mescla com sutileza momentos doces e cômicos, com Meryl recriando Julia Child, uma americana vivendo na França, altíssima, elegante, doce, engraçada, movida pela determinação e o amor à culinária, com fidelidade e maestria.

O filme





















Após uma tentativa mal-sucedida de escrever um romance, insatisfeita com o emprego de secretária de repartição pública e ter se mudado para uma casa em cima de uma pizzaria, no Queens, em Nova York, Julie (Amy Adams) se sente frustrada e incapaz de dar rumo diferente a sua vida.
A Saída veio de improvável lugar: o velho livro de receitas guardado na cozinha da casa de sua mãe.
Ao experimentar a primeira receita de “Mastering the Art of French Cooking”, ela decide fazer as 524 receitas contidas no clássico de Julia Child (uma das mais importantes apresentadoras de programas de culinária na TV norte-americana), em apenas um ano e comentará tudo em seu blog.
"Julie & Julia" intercala a vida dessas duas mulheres que, apesar de separadas pelo tempo, descobrem na paixão pela culinária, um caminho novo para as suas vidas.
O Blog “The Julie/Julia Project”, com a mensagem: “Nobody here but us servantless American cooks” (ninguém aqui, a não ser nós, cozinheiras americanas sem empregadas), que era também a proposta de Julia: ensinar às donas de casa dos Estados Unidos os encantos da culinária francesa –e como executá-la, virou livro e um filme adorável e apesar da sugerida ligação, ambas nunca se conheceram.
Em 2004, após a morte de Julia, que morreu aos 90 anos enquanto dormia, Julie retomou o blog, para mais uma vez homenagear o ícone da culinária.
Fui, assisti, adorei e recomendo...

Próxima parada

“Embarque imediato” com a Marília Pêra, em algum cinema do Rio de Janeiro...

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

CHICO XAVIER - O FILME...

Eu fiquei sabendo do filme, lendo um post no blog do meu cunhado Richard e resolvi divulgar também...



O filme CHICO XAVIER, sobre a vida do maior médium espírita do século XX, está sendo produzido pela Globo Filmes e a Sony Pictures. O filme está orçado em 7 MILHÕES DE REAIS, um dos filmes mais caros já produzidos no Brasil. O ator Nelson Xavier (67 anos), vai interpretar o líder espiritual no cinema, com direção de Daniel Filho.


















1- Como surgiu o convite para fazer Chico Xavier no cinema?

Nelson Xavier: Essa história começou há cinco anos.
O Marcel Souto Maior, que escreveu "As Vidas de Chico", me mandou o livro e um bilhete dizendo que gostaria que eu interpretasse o Chico.
Li o livro e fiquei estarrecido com o poder de Chico e liguei para o Daniel, que é uma pessoa com quem não tenho relação regular, e disse:
- Sei que você vai dirigir Chico Xavier e quero fazer.
Se você achar que estou muito velho, eu até faço uma plástica.
Segui minha vida até que um dia ele me ligou e disse: "A resposta é sim".
Quando caí em mim, tive uma crise de choro.

2- E como se preparou para o personagem?

NX: Em março fomos para Uberaba, em Minas Gerais, na casa onde Chico morou e para Pedro Leopoldo (cidade onde Chico nasceu).
Lá tem recortes lindos…
Delirei, queria morar lá.
É um lugar de paz.
Todos os lugares que ele frequentou são carregados de uma energia arrebatadora. Nessas visitas tive notícias de muitos colegas que visitavam o Chico.

3- Qual foi a reação das pessoas quando descobriram que você viveria Chico Xavier?

NX: Tanto as pessoas de Uberaba, quanto o Daniel acham que, por eu não ser comprometido com o espiritismo, vejo com mais amplitude.
É um olhar de quem é de fora.
O filme vai ser um sucesso não só no Brasil quanto internacionalmente.

Fonte: Internet.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

um lembrete da minha mãe...

Recebi um email da minha mãe que ano que vem faz 80 anos de vida.

Ele veio com um arquivo lindo, em formato pps, que se chama Ar, fogo, água e terra, em anexo e que infelizmente não consigo postar aqui, mas sugiro que procurem...

Não se completou quatro meses que ela sofreu a perda de um marido que ela amou por toda uma vida.

Sim, eu perdi meu pai, mas talvez tenha sido somente a ratificação de uma perda antiga, já que há muitos anos meu pai “adoeceu” e se impôs um isolamento voluntário se afastando inclusive do convívio da família.

Confesso que me vi realmente sem chão e diante de tantas mudanças, eu que me mudara para o Rio de Janeiro, me fortaleci na certeza que tudo aconteçe como um “convite divino” ao crescimento.

Tive muitos medos e entre eles o medo que minha mãe não iria se recuperar de uma dor tão profunda que podia ser constatada em seus olhos sempre úmidos.

Lindos olhos verdes que eu recebi de presente ao nascer.

Confesso também, que cheguei a BH, para uma semana de alguns compromissos profissionais e para descansar um pouco e recarregar as baterias da alma e do coração.

Sim, a “Aldeia Iluminada”, como diria minha amiga R, foi onde nasci e onde cultivei amores verdadeiros, amigos maravilhosos e fiéis e onde mora minha família.

Cheguei um pouco receoso pelo que iria encontrar, mas estou sendo surpreendido a cada momento.

Minha mãe está muito bem e feliz com o seu trabalho (ela é Artista Plástica), com a sua casa que está muito linda, com um Jardim muito bem cuidado e uma horta de encher os olhos e o prato com a comida mais saborosa, saudável e mais comemorada por mim nos últimos tempos, com sua família e com a certeza que viver vale realmente à pena.

Imaginem que uma “senhorinha” tão linda e serena, amorosa e delicada, encontrou no meio de tanta dor, um tempo para se atualizar, aprender sobre computadores, ter um email e ainda ter a sensibilidade de mandar para os filhos esse “lembrete”, que chega em tão boa hora e cheio de amor.

Ela que sempre amou viver, renasce a cada dia, com a certeza de que o tempo não para e que a vida não interrompe seus ciclos ou pula gestações, rodeada de sua familia, dos lindos netos, presentes do meu irmão J e sua mulher K e dos filhos, dos filhos e netos que moram pelo Brasil, frutos de um amor verdadeiro e que deu certo entre ela e nosso saudoso pai.

Realmente agradecido ao meu pai e a ela, pela vida, ensinamentos e amor, recebi esse email com especial alegria e com o gesto em si e com a mensagem, ratifico também, a certeza de que viver só vale se for como o Sabino sabiamente escreveu em seu romance “O Encontro Marcado”:

Fazer da interrupção um caminho novo.

Fazer da queda um passo de dança; do medo, uma escada; do sonho, uma ponte; da procura, um encontro..."

sábado, 21 de novembro de 2009

Galeria Contempla - Juçra Costta...










No dia 16 de novembro, a artista plástica Juçara Costta inaugurou a exposição “Fragmentos” onde exibe até janeiro seus novos trabalhos, na Contemplo Galeria de Arte. O horário para visitação é das 9 às 17h30, de segunda a sexta-feira.

Uma das mais prestigiadas e reconhecidas artistas plásticas contemporânea de Minas, Juçara Costta já realizou diversas exposições coletivas ou individuais, nas mais importantes galerias do Brasil e seus trabalhos estão em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador e Brasília. Também já expos nos Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Itália e Portugal.

Galeria Contempla convida para encontros e bate papo com a artista nos dias:

19 de novembro – quinta feira – de 16 às 20hs
20 de novembro – sexta feira – de 16 às 20hs
21 de novembro - Sábado – de 09 às 14hs

Dia 26 de novembro – quinta feira – de 16 às 20hs
Dia 27 de novembro – sexta feira – de 16 às 20hs
Dia 28 de novembro – sábado – de 09 às 14hs

Dia 2 de dezembro – quarta feira – de 16 às 20hs
Dia 3 de dezembro – quinta feira – de 16 às 20hs

Dia 10 de dezembro – quarta feira – de 16 às 20hs
Dia 11 de dezembro – quinta feira – de 16 às 20hs
Dia 12 de dezembro – sábado – de 09 às 14hs

Dia 17 de setembro – quinta feira – de 16 às 20hs
Dia 18 de dezembro – sexta feira – de 16 às 20hs
Dia 19 de dezembro – sábado – de 09 às 14hs

Rua Barão de Macaúbas, 261
Santo Antônio – Belo Horizonte

Informações:
031 32932280 031 32932280
031 32961160 031 32961160

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Vamos escolher a Leila Pinheiro como atração do projeto PEÇA MPB...























Vamos escolher a Leila Pinheiro como atração do projeto PEÇA MPB.
É rapidinho... só clicar no link (http://www.pecampb.com.br/) escolher o show da Leila Pinheiro como uma das próximas atrações, deste projeto que traz de volta os shows pra dentro de teatros, dando aquela sensação aconchegante de "sala de casa".
Vamos divulgar.
Conto com o carinho de todos...

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

saudades - Grayce Kelly Seth Bioen

"Sinto saudades de todos os momentos românticos que já vivi.
Daquela época, em que passava anos gostando de alguém, que também gostava de mim, mas que por timidez, não tinha coragem de se declarar.
Daquela época, em que um beijo no rosto, era motivo para mudar de cor, e um selinho, era um beijo cinematográfico.
Daquela época, em que só saber que poderia olhá-lo, me fazia levantar da cama, e enfrentar um período chato de matemática.
Daquela época, em que uma ficada, não era apenas uma ficada.
Era mais, era frio na Barriga, misturada com uma ansiedade, que nos fazia querer gritar sem Voz, chorar sem lágrimas.
Tudo isso, por saber que iríamos beijá-lo.
Beijar aquele cara, que há tempos havíamos desejado.
Sinto falta daquela época."

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Pocket Show de lançamento do cd "O Som do Sol" - Cláudio Faria

O cantor e compositor mineiro Cláudio Faria, apresentará, no dia 28 de outubro, às 19h00, na FNAC Barra - Rio de Janeiro, o show que marca a estréia do CD, O som do sol, primeiro disco solo do artista.

O disco, lançado recentemente pelo selo Trilhos.arte, do Flávio Venturini, tem distribuição nacional da Som Livre.

Unindo o clássico ao contemporâneo, O som do sol sintetiza referências urbanas, clube da esquina, bossa nova, a música erudita e o melhor da música instrumental. Cláudio Faria nos apresenta canções com letras inspiradas, harmonias sofisticadas e arranjos elaborados

No show, além de suas canções, Cláudio canta um pouco das suas referências musicais.

Depois de anos convivendo com diversos talentos da música brasileira - já trabalhou ao lado de artistas como Beto Guedes, Flávio Venturini, Leila Pinheiro, Lô Borges, dentre outro, a história não poderia ser outra: O som do sol é um disco que segue seu destino, tanto de “seduzir constelações” quanto o mais exigente dos ouvintes.

Vale a pena conferir.

Pocket Show de lançamento do cd "O Som do Sol" - Cláudio Faria
FNAC Barra - Barra Shopping - Rio de Janeiro/RJ
28 de outubro às 19 hs
Entrada gratuita

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

vida, uma orquestra mais do que especial...

Às vezes, penso que os “encontros” são orquestrados, talvez por um arranjador cósmico e conduzidos tão perfeitamente, que sinceramente, eu me pergunto: - que regente cósmico que é esse?
Sim, acredito que a melhor forma de expressar tudo isso seja com uma bela imagem musical.
Uma orquestra.
A canção, o arranjo, os músicos e o regente.
E a gente vai a cada momento desempenhando uma função.
Eu acredito que tem hora que somos músicos, tocando harmoniosamente com outros músicos uma bela canção, tem hora que o arranjo é nosso, outras somos a platéia e tem momentos que somos, nada mais, nada menos e simplesmente, o regente!
Chego a me assustar quando vivencio um momento, conheço alguém ou simplesmente andando por aí, esbarro em alguma coisa que me faz pensar: tem alguém conduzindo a vida e pelo jeito sabe das coisas e eu não preciso me preocupar tanto assim.
Se isso é fé no abstrato da vida, em Deus ou uma simples visão espiritualista do nosso caminhar, não sei dizer, mas gosto disso.
Claro que nem sempre gostamos do tema, ou não estudamos tão bem a nossa partitura e a nossa “performace” fica a desejar, ou os músicos não estão tão afinados assim, ou o arranjo poderia ser melhor, pelo menos é o que pensamos, mas não adianta, a música vai até o final e o show tem que continuar.
Melhor é pensar, que quanto mais nos aprimoramos, escolhemos melhores temas, convivemos com músicos mais refinados e com certeza mais afinados, os arranjos são mais elaborados e a platéia, sabe realmente a hora de aplaudir.
Bravo! Bravo!
Às vezes viajo mais e vou além: será que somos notas que se juntam pra virar canção?
Se assim for, está explicada a perfeita sincronia da vida e dos encontros.
Realmente gosto dessa idéia...

Cláudio Faria

Um amor sem fim - Cláudio Faria

No rio, primavera, numa dessas tardes...

Um amor sem fim
(Cláudio Faria)

Eu acreditei em nós
E não duvidei do amor
Que estava em cada olhar
Cada gesto meu e seu

O desejo a nos guiar
A nos transformar em um
Onde foi parar
Onde se perdeu

Lembra a foto de paris
Eu achei que era real
E de um sonho eu acordei
E nem a foto eu vi

Foi tão bom o que eu vivi
Com você o que eu senti
E saiba que a saudade foi
O motivo pra esperar

Eu nunca duvidei de nós
E sempre acreditei no amor
E se hoje eu não quero mais
Saiba que lhe quero bem

E se um dia o amor
Surpreender e renascer
Se recriar sem fim
Das cinzas se mover

Vou cantar uma canção
Que fala de um amor sem fim
Aprender com a canção
E viver feliz

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

os 70 anos do Richard Lima...

Quem conhece sabe quem é o Richard Lima.
Ele passa pela vida das pessoas deixando marcas profundas e transformando tudo.
Sabe ser sutil, sabe se calar, mas sabe também a hora certa de pegar as pessoas pelas mãos e conduzí-las quando é preciso.
Nunca o vi entrar numa briga mas já o vi brigar pelo que acredita e brigar por alguém que precise dele.
Sabe quando sua presença é indispensável e está sempre, amorosamente, no lugar certo e na hora tão exata que fico pensando: onde ele aprendeu a ser assim?
Bem, eu sinceramente não sei, mas imagino que ele seja assim tão especial porque esse era o planejamento dele: fazer a diferença na vida dele e dos outros.
Sim, ele fez 70 anos, com a energia de um jovem, a sabedoria de um ancião e a alegria e pureza de alma de uma criança.
Agradeço a DEUS o presente de poder desfrutar da sua amizade e sabedoria.
Ele é casado com minha irmã L e os dois nasceram um pro outro e a mim só me resta uma coisa: sorrir de alegria por ver dois seres tão especiais juntos e ainda poder estar pertinho deles e receber tanto.
Amo vocês!

Simplesmente obrigado...


domingo, 4 de outubro de 2009

Flávio Venturini, com a sua voz de um "quase-anjo" e suas líricas melodias...

















Fui ontem ao show do Flávio no Teatro Rival.
Eu e a Cris.
Ficamos na mesa da Fabíola e do Paulo Roberto ao lado da mesa da Denise.
Quem conhece sabe: pessoas mega especiais.
As meninas do Fã clube estavam pertinho e são umas graças.
Bem,o show foi lindo!
O Flávio está num ótimo momento, cheio de energia, feliz e cantando super lindo.
Foi um desfile de belas canções escolhidas de forma certeira.
Teve canções do novo DVD, mas não faltaram as pérolas do seu repertório.
Adorei a banda.
Uma "vibe" super boa rolou e os caras são mega talentosos.
Engraçado que ser tão próximo de alguém, nem sempre é tão bom.
A gente fica com a sensação que já conhece tudo e que nada vai nos surpreender tanto assim.
Ledo engano.
Ontem no show fiz uma incrível viagem por belas paisagens internas, algumas até meio esquecidas em algum quartinho escuro da alma.
Me lembrei de tantos especiais momentos vividos, que as canções me traziam, muitas delas vividas inclusive com o Flávio, a Claudinha Cimbleris, a Fabiane, a Denise, a cris e tantos outras pessoas.
Afinal me sinto um sortudo por ter participado de vários momentos musicais importantes e com pessoas tão geniais.
Eu pude ver tantas canções nascerem, arranjos serem feitos, discos geniais serem produzidos e ainda por cima participei de alguns desses momentos incríveis ao lado dessas artístas especiais.
Claro que são vários e com cada um tenho uma hitória.
Agora, não dizer da importância do Flávio na minha vida musical e pessoal, seria quase um pecado.
Talvez tenha usado a palavra "pecado", porque o Flávio, com a sua voz de um "quase-anjo" e suas líricas melodias, sempre me fizeram sonhar com um "Jardim de delícias" repleto da mais fina música.
Ontem ele falou no show, da felicidade que ele está em lançar o meu CD "O som do sol" no seu selo Trilhos.Arte/Som Livre.
Feliz e agradecido estou eu com tamanha generosidade.
Obrigado Flávio, pelo show, pelas emoções que vivemos ontem e é como eu te respondi no facebook:

Amigos do peito e da alma. Obrigado por acreditar e apostar em mim e na minha música. Afinal, vc sabe bem, que o ofício de compor, tocar e cantar é mais que uma escolha racional e é ela, a música, que vai sempre nos sugerindo caminhos, paisagens, sentimentos e pessoas. Foi ela que nos aproximou nessa vida e por ela, vamos seguindo em busca da harmonia mais linda, do verso mais forte, da melodia mais tocante, porque viver sem ela, eu não saberia e viver com ela e por ela, quase missão é pura alegria.

Cláudio Faria - manhã do dia quatro de outubro...

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Leila Pinheiro canta Renato Russo no "Som Brasil"...

Índios, uma das canções do Renato que eu mais gosto, ganha vida nova na voz da Leila.

Eu o André e o Suzano tocando com ela.

Foi maravilhoso, o clima, o astral. Grandes músicos e pessoas especiais.

O arranjo foi feito por mim com muito carinho pra essa grande artísta e foi muito bacana ver que nosso encontro deu super certo!!!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Pocket Show de lançamento do cd "O Som do Sol" – Cláudio Faria - Livraria Saraiva - Shopping Rio Sul - 17 de setembro às 19h30...




















LANÇAMENTO DO CD “O SOM DO SOL” – Cláudio Faria – Trilhos.Arte 2009

O som do sol é o CD de estréia do cantor e mineiro Cláudio Faria. O disco foi lançado recentemente pelo selo Trilhos.arte, do Flávio Venturini, e tem distribuição nacional da Som Livre.
Em seu primeiro trabalho solo, Cláudio Faria nos apresenta um CD autoral, no qual as quatorze canções levam a sua assinatura, sendo três em parceria com os compositores Murilo Antunes, Alexandre Blasifera e Rodolfo Mendes. Os arranjos, produção e direção musical levam também a marca do artista, que nos mostra um trabalho com características próprias, maduro e original – um conjunto que expressa, com requinte, a melhor tradição da música de Minas. Tudo isso com participações especialíssimas de Beto Guedes e Flávio Venturini e o auxílio de grandes músicos como Adriano e André Campagnani, Alexandre Lopes, Amauri Ângelo, Augusto Rennó, Leo Pires e Neném.
Unindo o clássico ao contemporâneo, O som do sol sintetiza referências urbanas, clube da esquina, bossa nova, a música erudita e o melhor da música instrumental. Cláudio Faria nos apresenta canções com letras inspiradas, harmonias sofisticadas e arranjos elaborados como a canção título, “O som do Sol”, que abre com muita propriedade um CD de músicas belíssimas.
Outra faixa, “Sob o sol do Rio”, foi gravada anteriormente por Venturini e nos leva em uma viagem poética pelas paisagens da cidade carioca. Já “Vem ver o sol”, gravada pelo “sexto beatle” Beto Guedes em seu CD “Em algum lugar”, mostra uma sutil singularidade com “Here Comes The Sun”, dos Beatles.
As instrumentais “Neném” - dedicada ao baterista Esdras Neném Ferreira -, que sugere influências que vão do brasileiro Egberto Gismonti ao americano Lyle Mays, e “Nada” - composta em parceria com Claudia Cimbleris -, com melodia e harmonia bem ao estilo do italiano Ennio Morricone, emocionam à primeira audição e mostram um compositor/arranjador e pianista que mistura sutilmente, profundidade e leveza.
Essas canções adiantam o que vem pela frente: “Ana”, cantada com Beto Guedes, “O Perfume das manhãs”, “Eterno movimento”, “Uma canção assim”, “Dizer sim” e “Quando chega a noite”.
Depois de anos convivendo com diversos talentos da música brasileira, a história não poderia ser outra: O som do sol é um disco que segue seu destino, tanto de “seduzir constelações” quanto o mais exigente dos ouvintes.
Para quem quiser conferir de perto seu talento do cantor, Cláudio Faria brindará o público em um pocket show, onde apresentará as canções que fazem parte do CD O Som do Sol. O evento acontecerá na Livraria Saraiva do shopping Rio Sul, às 19h30 do dia 17 de setembro.
Vale a pena conferir.

Cláudio Faria é mineiro de Belo Horizonte. Compositor, cantor, tecladista e produtor, já trabalhou ao lado de artistas como Beto Guedes, Flávio Venturini, Leila Pinheiro, Sá e Guarabira, Lô Borges, Toninho Horta, dentre outros; vem sendo apontado como uma das maiores revelações da nova música brasileira e fazendo shows pelo Brasil mostrando suas canções, algumas delas já gravadas por outros artistas, como “Sob o sol do Rio”, presente no CD “Porque não tínhamos bicicleta”, de Flávio Venturini, e "Vem ver o sol", gravada por Beto Guedes em seu último trabalho.

Pocket Show de lançamento do cd "O Som do Sol" – Cláudio Faria
Livraria Saraiva - Shopping Rio Sul
17 de setembro às 19h30
Entrada gratuita

Contatos:
Produtora: Cristiane Jacques - producao@claudiofaria.com
Assessora de Imprensa: Rebecca Ferrari – imprensa@claudiofaria.com
55 |21 | 8262 60 61
55 |21 | 7830 65 55
www.claudiofaria.com
www.myspace.com/claudiofaria

terça-feira, 1 de setembro de 2009

No vento - Cláudio Faria

Sim eu amei
Amei demais
Mais do que sabia ser capaz
E a paz se foi
Deixando cinza o céu
Revolto o mar
Lagrimas para chorar
Palavras por dizer
E assim
Eu me vi
Vivendo a solidão
De amar sozinho
Sem saber se era amor
Ou se era dor
Porque eu queria amar assim
Intensamente até o fim
Mas o fim chegando cedo
Me pegou de cheio
E eu meio sem jeito
Peguei o sentimento
E semeei no vento

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Terremotos...

Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755), o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer.
Ele respondeu ao Rei: 'Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos'.
Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos ensinar.
Muitas vezes temos em nossa vida 'terremotos' avassaladores, o que fazer?
Exatamente o que disse o General: 'Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos'.

E o que isso quer dizer para a nossa vida?

Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando o passado.
É preciso 'sepultar' o passado.
Colocá-lo debaixo da terra.
Isso significa 'esquecer' o passado.
Enterrar os mortos.

Cuidar dos vivos significa que, depois de enterrar o passado, em seguida temos que cuidar do presente.
Cuidar do que ficou vivo.
Cuidar do que sobrou.
Cuidar do que realmente existe.
Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto.

Fechar os portos significa não deixar as 'portas' abertas para que novos problemas possam surgir ou 'vir de fora' enquanto estamos
cuidando e salvando o que restou do terremoto de nossa vida. Significa concentrar-se na reconstrução, no novo.

É assim que a história nos ensina.
Por isso a história é 'a mestra da vida'.
Portanto, quando você enfrentar um terremoto, não se esqueça: enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos.

Muitas vezes o caminho que surge a nossa frente não é o mais conveniente, mas é o melhor.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

RELEASE DO CD “O SOM DO SOL” – Cláudio Faria – Trilhos.Arte / Som Livre - 2009


















O som do sol é o nome do CD de estréia do compositor, tecladista, arranjador e cantor mineiro Cláudio Faria.

Em seu primeiro trabalho solo, Cláudio nos apresenta um CD autoral, no qual as quatorze canções levam a sua assinatura, três com parcerias de Murilo Antunes, Alexandre Blasifera e Rodolfo Mendes e duas instrumentais, sendo uma em parceria com Claudia Cimbleris. O disco ainda conta com as participações especialíssimas de Beto Guedes e Flávio Venturini.

Os arranjos, produção e direção musical levam também a assinatura de Cláudio Faria, que nos apresenta um trabalho com características próprias, maduro e original, com letras inspiradas, harmonias sofisticadas e arranjos elaborados – um conjunto que expressa, com requinte, a melhor tradição da música de Minas; tudo isso com o auxilio luxuoso de grandes músicos como Adriano e André Campagnani, Alexandre Lopes, Amauri Ângelo, Augusto Rennó, Leo Pires e Neném.

Unindo o clássico ao contemporâneo, O som do sol sintetiza referências urbanas, clube da esquina, bossa nova, a música erudita e o melhor da música instrumental.

A canção “Sob o sol do Rio” – “... sabe lá aonde estará o amor... na poesia dos velhos carnavais, ou na beleza rara do Arpoador... quem sabe nos olhos de quem sai do mar, olhando o Cristo Redentor... que lindo” – gravada anteriormente por Venturini, une-se à “Vem ver o Sol” – “... da varanda eu vi o sol chegar... da janela vi você passar... no silêncio escutei meu coração pedir pra você voltar” – que nos mostra uma sutil singularidade entre “Here Comes The Sun”, dos Beatles, e as paisagens solares do “sexto beatle” Beto Guedes, que gravou a canção também eu seu CD “Em algum lugar”.

As instrumentais “Neném”, dedicada ao baterista Esdras Neném Ferreira, que sugere influências que vão do brasileiro Egberto Gismonti ao americano Lyle Mays, e “Nada”, com melodia e harmonia bem ao estilo do italiano Ennio Morricone, emocionam à primeira audição e mostram um compositor/arranjador e pianista que mistura sutilmente, profundidade e leveza.

A canção título “O som do Sol”, primeira parceria de Cláudio Faria e Murilo Antunes, que conta com a participação de Venturini, abre com muita propriedade um CD de belíssimas canções e parece nos adiantar o que vem pela frente: “... vem ouvir, no silêncio o som, o som do sol, o som da cor do ouro o som do nosso amor... vem ouvir o coração na minha voz”.

“Ana”, canção que canta com Beto Guedes, “O Perfume das manhãs”, “Eterno movimento”, “Uma canção assim”, “Dizer sim” e “Quando chega a noite”, são exemplos que parecem confirmar a veracidade quase incontestável da máxima “me diga com quem andas e eu te direi quem és”.

Depois de anos convivendo com tantos talentos, a história não poderia ser outra: O som do sol, um disco que segue seu destino tanto de “seduzir constelações” quanto o mais exigente dos ouvintes.

Adquira o seu CD no site da som livre:
http://www.somlivre.com/?1619/produto/CD/O-som-do-sol/Claudio-Faria

Americanas.com:
http://www.americanas.com.br/AcomProd/580/2794225

Visite:
www.myspace.com/claudiofaria

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

novo DVD/CD de Beto Guedes






















No dia 3 de dezembro de 2009, Beto Guedes irá gravar seu novo DVD/CD em Belo Horizonte, no Grande Teatro do Palácio das Artes, acompanhado de uma super banda com vocais, sopros, cordas e percussão. O projeto, denominado "OUTROS CLÁSSICOS", irá resgatar melodias já gravadas pelo artista e que, na época de seu lançamento, acabaram ofuscadas pelo sucesso de seus grandes clássicos.
Numa pré-seleção, encontramos tantas lindas canções que resolvemos convocar os fãs de Beto para ajudar na escolha do repertório final, que será enriquecido com novos arranjos de Wagner Tiso.

Participe e vote no site: www.betoguedes.com.br

quinta-feira, 2 de julho de 2009

"O som do sol" - Cláudio Faria


















Som Livre Lançamento Junho/09 - CD/Cláudio Faria -

O som do sol -

1º álbum solo do músico mineiro com Part. de Beto Guedes e Flávio Venturini.

Clique no título do post e compre o seu no site da Som Livre.

http://bit.ly/GyTfq

sexta-feira, 26 de junho de 2009

o eterno rei do pop...











Michael Joseph Jackson (Gary, 29 de agosto de 1958 – Los Angeles, 25 de Junho de 2009) .
Começou a cantar e a dançar aos cinco anos de idade, iniciando-se na carreira profissional aos onze anos como vocalista dos Jackson 5; começou logo depois uma carreira solo em 1971, permanecendo como membro do grupo. Apelidado nos anos seguintes de "King of Pop" ("Rei da música Popular"), cinco de seus álbuns de estúdio se tornaram os mais vendidos mundialmente de todos os tempos: Off the Wall (1979), Thriller (1982), Bad (1987), Dangerous (1991) e HIStory: Past, Present and Future – Book I(1995). Lançou-se em carreira solo no início da década de 1970, ainda pela Motown, gravadora responsável pelo sucesso do grupo formado por ele e os irmãos. Em idade adulta, gravou o álbum mais vendido da história, Thriller.
No início dos anos 1980, tornou-se uma figura dominante na música popular e o primeiro cantor afro-americano a receber exibição constante na MTV. A popularidade de seus vídeos musicais transmitidos pela MTV, como "Beat It", "Billie Jean" e "Thriller" são creditados como a causa da transformação do vídeo musical em forma de promoção musical e também de ter tornado o então novo canal famoso. Vídeos como "Black or White" e "Scream" mantiveram a alta rotatividade dos vídeos de Jackson durante a década de 1990. Foi o criador de um estilo totalmente novo de dança, utilizando especialmente os pés. Com suas performances no palco e clipes, Jackson popularizou uma série de complexas técnicas de dança, como o robot e o moonwalk. Seu estilo diferente e único de cantar, bem como a sonoridade de suas músicas influenciaram uma série de artistas nos ramos do hip hop, dance e R&B.
Jackson doou milhões de dólares durante toda sua carreira à causas beneficentes através da Dangerous World Tour, compactos voltados à caridade e manutenção de 39 centros de caridades.

Sim, estou triste por ele ter ido assim, tão cedo e repentinamente.

Sua presença mudou os rumos da música pop no mundo e suas eternas canções ficam para ratificar sua condição de
“Eterno rei do pop”...

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Cláudio Faria no teatro Rival...














Quem vier ao Teatro Rival às 19:30hs dos dias 10 e 11 de julho para assistir ao show de Beto Guedes poderá conferir de perto o talento do compositor da canção “Vem ver o sol” gravado por Beto no CD “Em algum lugar”.
Cláudio Faria, no show de abertura da noite, irá nos brindar com algumas de suas belas canções que fazem parte do CD “O som do sol”, com lançamento previsto para agosto de 2009.
O CD será lançado pelo selo Trilhos.Arte/Som Livre e tem as participações especialíssimas de Beto Guedes e Flávio Venturini.
Compositor, cantor, tecladista e produtor, Cláudio já trabalhou ao lado de artistas como Beto Guedes, Flávio Venturini, Leila Pinheiro, Sá e Guarabira, Lô Borges, Toninho Horta, dentre outros e vem sendo apontado como uma das maiores revelações da nova música mineira e vêm fazendo shows pelo Brasil mostrando suas músicas, algumas delas já gravadas por outros artistas, como “Sob o sol do Rio”, presente no CD “Porque não tínhamos bicicleta” de Flávio Venturini.
Vale conferir.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

“A luz que deu a luz ao universo conspira a seu favor”...


Flávio Venturini, um amigo querido que eu adoro e admiro, lança “Não Se Apague Esta Noite”, em CD e DVD, gravado ao vivo no Museu de Arte da Pampulha (sim, eu estava lá) e no estúdio em sua casa localizada entre as montanhas.


Com a direção de Ronaldo Bastos e Leonel Pereda, roteiro de Hudson Vianna, produção de Fabiane Costa e direção musical de Chico Neves e Flávio Venturini, o projeto é um lançamento do selo do próprio Venturini, Trilhos.Arte, em parceria com o Canal Brasil.
Talvez o mais lírico dos mineiros e reconhecidamente um dos mais inspirados melodistas do Brasil, Venturini convoca os talentosos músicos mineiros Kadu Vianna, Aloísio Horta, Ricardo Fiúza, Arthur Resende para esse projeto e com a participação de alguns convidados especiais como Marina Machado, Mart’nália, Luiza Possi, Toninho Horta, André Mehmari e Milton Nascimento, não deixa dúvidas que a sua “Nascente musical” continua viva, cristalina e em "eterno movimento".
A versão em CD traz 14 faixas e o DVD traz 16 músicas mais duas faixas bônus.
No site oficial do cantor é possível ouvir as 14 músicas do CD.
O endereço é www.flavioventurini.com.br.













CD:
01. Mantra da Criação
02. Recomeçar
03. Noites com Sol - Part. Esp.: Marina Machado
04. Não se Apague esta Noite
05. O Melhor do Amor
06. Pierrot - Part. Esp.: Mart’nália
07. Romance - Part. Esp.:Cláudio Ventirini
08. Minha Estrela
09. Beija-Flor - Part. Esp.: Luiza Possi
10. Criaturas da Noite
11. Verão nos Andes
12. No Trem do Amor
13. Morro Branco
14. Música

DVD:
01. Não se Apague Esta Noite
02. Recomeçar
03. O Melhor do Amor
04. Pierrot - Part. Esp.: Mart’nália
05. Noites com Sol - Part. Esp.: Marina Machado
06. Minha Estrela
07. Céu de Santo Amaro
08. Beija-Flor - Part. Esp.: Luiza Possi
09. Alegria - Part. Esp.: Nando Lauria
10. Romance - Part. Esp.: Claudio Venturini
11. Alma de Balada
12. Verão nos Andes
13. No Trem do Amor
14. Criaturas da Noite
15. Mantra da Criação
16. Música
17. Nascente - Bônus
18. Morro branco - Bônus

segunda-feira, 22 de junho de 2009

As cinzas da paixão

(Cláudio Faria)

Se era não
Então porque você
Disse sim
Falando que era amor

Você deixou
O fogo se apagar
Vento levou
As cinzas da paixão

Se o olhar
Não brilha mais
Pra que ligar
Sem nada pra dizer
Além de
Se, talvez, quem sabe ou não

Deixa correr
O tempo pra lembrar
Se foi
É tempo de esquecer
Se a dor
For mais forte que o amor

domingo, 21 de junho de 2009

Ser atleticano - Roberto Drumond










Para homenagear o meu amado "GALO", a poesia de Roberto Drumond...

Se Houver uma camisa branca e preta pendurada no varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento.
Ah, o que é ser atleticano?
É uma doença?
Doidivana paixão?
Uma religião pagã?
Benção dos céus?
É a sorte grande?
O primeiro e único mandamento do atleticano é ser fiel e
Amar o Galo sobre todas as coisas.
Daí que a bandeira atleticana cheira a tudo neste mundo.
Cheira ao suor da mulher amada.
Cheira a lágrimas.
Cheira a grito de gol.
Cheira a dor.
Cheira a festa e a alegria.
Cheira até mesmo a perfume francês.
Só não cheira a naftalina, pois nunca conhece o fundo do baú, trêmula ao vento.
A gente muda de tudo na vida.
Muda de cidade.
Muda de roupa.
Muda de partido político.
Muda de religião.
Muda de costume.
Até de amor a gente muda.
A gente só não muda de time, quando ele é uma tatuagem com as iniciais C.A.M., do Clube Atlético Mineiro, Gravado no coração.
É um amor cego e tem a cegueira da paixão.
Já vi o atleticano agir diante do clube amado com o desespero e a fúria dos apaixonados.
Já vi atleticano rasgar a carteira de sócio do clube e jurar:
—Nunca mais torço pelo Galo!
Já vi atleticano falar assim, mas, logo em seguida, eu o vi catar os pedaços da carteira rasgada e colar, como os Amantes fazem com o retrato da amada.
Que mistério tem o Atlético que às vezes parece que ele é gente?
Que a gente o associa às pessoas da família (pai, mãe, irmão, filho, tio, prima)?
Que a gente confunde com a alegria que vem da mulher amada?
Que mistério tem o Atlético que a gene confunde com uma religião?
Que a gente sente vontade de rezar "Ave Atlético, cheio de Graça?"
Que a gente o invoca como só invoca um santo de fé?
Que mistério tem o Atlético que, à simples presença de sua camisa branca e preta, um milagre se opera?
Que tudo se alegra à passagem de sua bandeira?
Que tudo se transfigura num mar branco e preto?