Mergulhado, nos últimos meses, na obra do Renato, maravilhosamente bem acompanhado de Leila Pinheiro, ouvindo, tocando, fazendo arranjos, gravando, me emocionando muito com sua obra e vida, com o talento, musicalidade e inteligência dele e dela, hoje, um domingo de sol no Rio de Janeiro, passei o dia ouvindo e lendo sobre o Renato.
Bem, trabalhar com a Leila, uma artista reconhecidamente refinada, sensível e especial, além de um privilégio, merece um post também especial.
Estar com ela, desfrutar da sua musicalidade, companhia e amizade, já seria algo pra lá de especial, imagina trabalhar com ela em um projeto sobre a obra do Renato.
Já estou eu, aqui, escrevendo sobre ela...
Mas é impressionante: trabalhar com a Leila, me faz crescer como músico e como pessoa, todo dia, um pouquinho mais.
De volta ao começo, lendo sobre o Renato, emocionado e tocado, resolvi postar um pouco sobre ele aqui no blog.
Bjos...
Cláudio Faria
PS: Li uma reportagem da Isto é Gente, Renato Russo - Do inferno ao céu, do dia 11 de março de 2010, que vale um click.
Renato Manfredini Júnior (Rio de Janeiro, 27 de março de 1960 — Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1996), mais conhecido como Renato Russo, foi um cantor, compositor e músico brasileiro, membro da banda Legião Urbana e do Aborto Elétrico.
É considerado um dos mais importantes compositores do rock brasileiro.
Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico (1978), a qual durou quatro anos e terminou devido às constantes brigas que havia entre ele e o baterista Fê Lemos.
Renato herdou desta banda uma forte influência punk que influenciou toda a sua carreira.
Nessa mesma época, aos 18 anos, assumiu para sua mãe que era homossexual; em 1988, assumiu publicamente.
Em 1982, integrou a banda Legião Urbana.
Nesta nova banda desenvolveu um estilo mais próximo ao pop e ao rock do que ao punk. Russo permaneceu na Legião Urbana até sua morte, em 11 de outubro de 1996.
Gravou ainda três discos solo e cantou ao lado de Herbert Vianna, Adriana Calcanhoto, Cássia Eller, Paulo Ricardo, Erasmo Carlos, Leila Pinheiro, Biquini Cavadão e 14 Bis.
Até os seis anos de idade, Renato sempre viveu no Rio de Janeiro junto com sua família.
Começou a estudar cedo no Colégio Olavo Bilac, na Ilha do Governador.
Nessa época teria escrito uma bela redação chamada "Casa velha, em ruínas…", que nunca foi divulgada na integra.
Em 1967, mudou-se com sua família para Nova Iorque pois seu pai, funcionário do Banco do Brasil, fora transferido para agência do banco em Nova York, mais especificamente para Forest Hills, no distrito do Queens, onde foi introduzido à língua e cultura norte-americana.
Aos nove anos, em 1969, Renato e sua família voltam para o Brasil, indo morar na casa de seu tio Sávio numa casa na Ilha do Governador, Rio de Janeiro.
Em 1973 a família trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul. Em 1975, aos quinze anos, Renato começou a atravessar uma das fases mais difíceis e curiosas de sua vida quando fora diagnosticado como portador da epifisiólise, uma doença óssea.
Ao saber do resultado, os médicos submeteram-no a uma cirurgia para implantação de três pinos de platina na bacia.
Renato sofreu duramente a enfermidade, tendo que ficar seis meses na cama, quase sem movimentos.
Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico, ao lado dos irmãos Felipe Lemos (Fê) (bateria) e Flávio Lemos (baixo elétrico) e do sul-africano André Pretorius (guitarra).
O grupo durou quatro anos, de 1978 a 1982, terminando por brigas entre Fê e Renato. O Aborto Elétrico foi a semente que deu origem à Legião Urbana e ao Capital Inicial, formado por Fê e Flávio, junto ao guitarrista Loro Jones e ao vocalista Dinho Ouro-Preto.
Após o fim do Aborto Elétrico, Renato começa a compor e se apresentar sozinho, tornando-se o Trovador Solitário.
A fase solo durou poucos meses, até que o cantor se juntou a Marcelo Bonfá (baterista do grupo "Dado e o Reino Animal"), Eduardo Paraná (guitarrista, conhecido como Kadu Lambach) e Paulo Guimarães (tecladista, conhecido como Paulo Paulista), formando a Legião Urbana, tendo Renato como vocalista e baixista.
Após os primeiros shows, Eduardo Paraná e Paulo Paulista saem da Legião.
A vaga de guitarrista é assumida por Ico-Ouro Preto, irmão de Dinho Ouro-Preto, que fica até o início de 1983.
Seu lugar é assumido definitivamente por Dado Villa-Lobos (que criou a banda "Dado e o Reino Animal" com Marcelo Bonfá, Dinho Ouro Preto, Loro Jones e o tecladista Pedro Thompson).
A entrada de Dado consagrou a formação clássica da banda.
À frente da Legião, que contou com o baixista Renato Rocha entre 1984 e 1989, Renato Russo atingiu o auge de sua carreira como músico, sendo reconhecido como um dos maiores poetas do rock brasileiro, criando uma relação com os fãs que chegava a ser messiânica (alguns adoravam o cantor como se fosse um deus).
Os mesmos fãs chegavam a fazer um trocadilho com o nome da banda: Religião Urbana/Legião Urbana.
Renato desconsiderava este trocadilho e sempre negou ser messiânico.
Renato Russo morreu, pesando apenas 45 quilos, em consequência de complicações causadas pela Aids (era soropositivo desde 1989), mas jamais revelou publicamente sua doença.
Seu corpo foi cremado e suas cinzas lançadas sobre o jardim do sítio de Roberto Burle Marx.
No dia 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do cantor, Dado e Bonfá, ao lado do empresário Rafael Borges, anunciaram o fim das atividades do grupo.
Estima-se que a banda tenha vendido cerca de 20 milhões de discos no país durante a vida de Russo.
Mais de uma década após sua morte, a banda ainda apresenta vendagens expressivas de seus discos.
Durante sua carreira teve quatro livros publicados e, após sua morte, outros quatro livros foram lançados sobre ele, sendo um deles "Conversações com Renato Russo", que contém trechos de entrevistas mostrando o seu ponto de vista sobre o rock, a bissexualidade (incluindo a sua própria), o mundo, as drogas e a política.
Do ponto de vista da análise técnica, isto é, da crítica literária (acadêmica), foi lançado o livro: "Depois do Fim - vida, amor e morte nas canções da Legião Urbana", de Angélica Castilho e Erica Schlude (ambas da UERJ).
Vale ser citado como bibliografia referencial os livros "O Trovador Solitário" e "BRock - O rock brasileiro nos anos oitenta", ambos de Arthur Dapieve.
Em junho de 2009, é lançada a biografia "Renato Russo: O filho da Revolução", do jornalista Carlos Marcelo Carvalho.
A obra é contextualizada desde o período de infância de Renato, passando pela sua juventude - com acontecimentos políticos históricos da época forte de opressão da Ditadura Militar como pano de fundo - e culminando com o seu amadurecimento como homem, poeta, artista e músico.
O livro, que teve apuração acuradíssima, traz muitas informações inéditas e interessantes sobre Renato Russo, líder da Legião Urbana e maior ídolo do rock brasileiro. A vivência do músico na capital controlada pelos militares é pela primeira vez reconstituída em detalhes. Letras inéditas e documentos descobertos pelo autor revelam aspectos pouco conhecidos da trajetória do artista: paixões, angústias, sonhos e confissões. A obra conta com mais de cem entrevistas, incluindo depoimentos de Dado Villa-Lobos, Dinho Ouro-Preto, Herbert Vianna, Millôr Fernandes, Ney Matogrosso, Tony Bellotto e vários amigos anônimos. Um retrato do artista multifacetado que foi Renato Russo.
Fonte: Internet.
Eu realmente me facino com a vida e tragetória de Renato Russo.
ResponderExcluiralgumas musicas me emocionam.. com suas letras capazes de invadir nosso intimo, e afetar nossa mente! Nos trazendo sempre bons pensamentos.. em mim desperta o de ser uma pessoa melhor!
Quando sinto-me assim, triste e abalado o levo como sendo um amigo... com suas letras e canções capazes de consolar meu intimo.
É TÃO ESTRANHO OS BONS MORREM JOVENS ;~~
Hoje sigo com meu coração partido, mais com o brilho em meus olhos mais reluzente que o de sempre, e com minha alma renovada, deixando de lado tudo que for velho e desnecessário.. para que carregarmos coisas antigas sem utilidade? Se possuimos apenas uma chance de desvendar o desconhecido, e se apaixonar pelo inesperado! só pesso em minhas orações para que eu possa fazer o melhor de meus dias, de minhas palavras, me manifestando com meu coração, o que nos envolve é apenas a carne, ossos, agua, sangue.. de maior valor apenas meu espirito. Essa escolha é só minha, a vida é unica, e se vai como num sopro, deixem o melhor de sí! Como é possivel não haver algo maior do que a minha pessoa se tenho sentimentos, se a partida dói, se sonhos existem, onde a vida é feita do que há de mais belo... e na maioria das vezes optamos pela maldade, que deixei esse mundo de infermidades moldar em mim. Como podemos ser assim? :´( by Daiaaane Fracaro ;*