Eu e minha irmã Lucia, passeando pelo centro do Rio.
Palácio Tirandes em detalhes, Exposição do meu amigo e artista Éder Santos no CCBB, sebos, igrejas, livrarias, galerias, um drink e almoço no Al-Farabi – Sebo.Arte.Café.Restaurante na rua do Rosário 30...
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
O meu brother Juliano Ramos...
O meu brother Juliano Ramos, marido da Simone e pai do Vi...
Pra quem acompanha os shows do nosso querido Beto Guedes, o Vi é aquele menino lindo, com guitarra em punho, que muitas vezes já subiu ao palco para curtir o ídolo de perto.
Juro que vou tentar uma foto dele, no palco com o Beto, para postar para vocês.
De volta ao início: essa família é um “barato total”!
Amantes da boa música, fãs do clube da esquina e do que melhor há na MPB, eu os conheci do palco.
Eu ainda não morava no Rio e viemos fazer alguns shows nas Lonas Culturais.
Eu iria abrir os shows e logo no primeiro, eu cantando a primeira música, “Sob o sol do Rio”, que eu fiz e o Venturini gravou no seu CD “Porque não tínhamos bicicleta", pude observar um casal abraçado, na primeira fila, que cantava a música inteira junto comigo.
Abrir um show do Beto é uma responsabilidade, pois além da importância que ele tem como músico, compositor, cantor, um artísta pra lá de especial, o seu público, também mega refinado e exigente, alí estava para ouvir o Beto cantar e confesso que subi ao palco um pouco receoso.
Escolhi pra abrir o show, a canção que eu achava que as pessoas já conheciam e que era a minha homenagem a cidade do Rio de Janeiro.
Nunca vou me esquecer....
Ver os dois cantando comigo, me encheu de coragem de seguir em frente e cantar, com a certeza de que pelo menos eles estavam gostando.
Foi tudo super bacana, o público me recebeu de braços e corações abertos e até hoje tenho um carinho especial por eles e os fãs do Beto.
Claro que ao final do show, eles foram ao camarim e hoje somos grandes amigos.
Sei que a minha canção "Sob o sol do Rio" faz parte da trilha sonora de vários momentos especiais em suas vidas, mas isso, deixo pra ele contar no seu blog.
Bem, na verdade, escrevi esse post pra contar pra vocês que o “meu brother” Juliano, criou um blog que se chama “Sob o sol do Rio”.
Ele escreve super bem e fez uma poesia linda pro Vi, que não tem jeito de ler e não chorar.
Adorei e recomendo...
Vale um click!
www.sobosoldorio.blogspot.com
Pra quem acompanha os shows do nosso querido Beto Guedes, o Vi é aquele menino lindo, com guitarra em punho, que muitas vezes já subiu ao palco para curtir o ídolo de perto.
Juro que vou tentar uma foto dele, no palco com o Beto, para postar para vocês.
De volta ao início: essa família é um “barato total”!
Amantes da boa música, fãs do clube da esquina e do que melhor há na MPB, eu os conheci do palco.
Eu ainda não morava no Rio e viemos fazer alguns shows nas Lonas Culturais.
Eu iria abrir os shows e logo no primeiro, eu cantando a primeira música, “Sob o sol do Rio”, que eu fiz e o Venturini gravou no seu CD “Porque não tínhamos bicicleta", pude observar um casal abraçado, na primeira fila, que cantava a música inteira junto comigo.
Abrir um show do Beto é uma responsabilidade, pois além da importância que ele tem como músico, compositor, cantor, um artísta pra lá de especial, o seu público, também mega refinado e exigente, alí estava para ouvir o Beto cantar e confesso que subi ao palco um pouco receoso.
Escolhi pra abrir o show, a canção que eu achava que as pessoas já conheciam e que era a minha homenagem a cidade do Rio de Janeiro.
Nunca vou me esquecer....
Ver os dois cantando comigo, me encheu de coragem de seguir em frente e cantar, com a certeza de que pelo menos eles estavam gostando.
Foi tudo super bacana, o público me recebeu de braços e corações abertos e até hoje tenho um carinho especial por eles e os fãs do Beto.
Claro que ao final do show, eles foram ao camarim e hoje somos grandes amigos.
Sei que a minha canção "Sob o sol do Rio" faz parte da trilha sonora de vários momentos especiais em suas vidas, mas isso, deixo pra ele contar no seu blog.
Bem, na verdade, escrevi esse post pra contar pra vocês que o “meu brother” Juliano, criou um blog que se chama “Sob o sol do Rio”.
Ele escreve super bem e fez uma poesia linda pro Vi, que não tem jeito de ler e não chorar.
Adorei e recomendo...
Vale um click!
www.sobosoldorio.blogspot.com
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Milton Nascimento e James Taylor...
Vendedor de Sonhos
Milton Nascimento/Fernando Brant
Vendedor de sonhos
tenho a profissão viajante
de caixeiro que traz na bagagem
repertório de vida e canções
E de esperança
mais teimoso que uma criança
eu invado os quartos, as salas
as janelas e os corações
Frases eu invento
elas voam sem rumo no vento
procurando lugar e momento
onde alguem tambem queira cantá-las
Vendo os meus sonhos
e em troca da fé ambulante
quero ter no final da viagem
um caminho de pedra feliz
Tantos anos contando a hitória
de amor ao lugar que nasci
tantos anos cantando meu tempo
minha gente de fé me sorri
tantos anos de voz nas estradas
tantos sonhos que eu já vivi
Milton Nascimento/Fernando Brant
Vendedor de sonhos
tenho a profissão viajante
de caixeiro que traz na bagagem
repertório de vida e canções
E de esperança
mais teimoso que uma criança
eu invado os quartos, as salas
as janelas e os corações
Frases eu invento
elas voam sem rumo no vento
procurando lugar e momento
onde alguem tambem queira cantá-las
Vendo os meus sonhos
e em troca da fé ambulante
quero ter no final da viagem
um caminho de pedra feliz
Tantos anos contando a hitória
de amor ao lugar que nasci
tantos anos cantando meu tempo
minha gente de fé me sorri
tantos anos de voz nas estradas
tantos sonhos que eu já vivi
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Carole King e James Taylor no Madison Square Garden em junho...
Pela primeira vez na história, os dois ícones da música americana se reúnem para um turnê mundial.
A turnê "Troubadour Reunion" foi inspirada na performance de estréia dos artistas, no teatro Troubadour em Los Angeles nos anos 70.
James Taylor e Carole King são amigos há quase quarenta anos.
Um dos maiores sucessos do cantor e compositor, You’ve Got a Friend, é de autoria dela, por sinal.
Bem no início de suas trajetórias como artistas solo, eles chegaram a fazer shows, no famoso Troubador Club, em Hollywood, em 1969.
Taylor afirma que o encontro há muito já deveria ter ocorrido, pois faz tempo que ambos não tocam juntos:
“A gente sempre se encontra e um sempre diz para o outro, ‘precisamos tocar juntos novamente’, e isso finalmente irá ocorrer agora”.
Carole King e James Taylor
Madison Square Garden
15 e 16 de Junho - 8:00PM
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
O VELHO - Chico Buarque...
O velho sem conselhos
De joelhos
De partida
Carrega com certeza
Todo o peso
Da sua vida
Então eu lhe pergunto pelo amor
A vida inteira, diz que se guardou
Do carnaval, da brincadeira
Que ele não brincou
Me diga agora
O que é que eu digo ao povo
O que é que tem de novo
Pra deixar
Nada
Só a caminhada
Longa, pra nenhum lugar
O velho de partida
Deixa a vida
Sem saudades
Sem dívidas, sem saldo
Sem rival
Ou amizade
Então eu lhe pergunto pelo amor
Ele me diz que sempre se escondeu
Não se comprometeu
Nem nunca se entregou
E diga agora
O que é que eu digo ao povo
O que é que tem de novo
Pra deixar
Nada
E eu vejo a triste estrada
Onde um dia eu vou parar
O velho vai-se agora
Vai-se embora
Sem bagagem
Não se sabe pra que veio
Foi passeio
Foi Passagem
Então eu lhe pergunto pelo amor
Ele me é franco
Mostra um verso manco
De um caderno em branco
Que já se fechou
Me diga agora
O que é que eu digo ao povo
O que é que tem de novo
Pra deixar
Não
Foi tudo escrito em vão
E eu lhe peço perdão
Mas não vou lastimar
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Marcha da Quarta feira de Cinzas - Carlos Lyra / Vinicius de Moraes...
Acabou nosso carnaval
Ninguém ouve cantar canções
Ninguém passa mais brincando feliz
E nos corações
Saudades e cinzas foi o que restou
Pelas ruas o que se vê
É uma gente que nem se vê
Que nem se sorri
Se beija e se abraça
E sai caminhando
Dançando e cantando cantigas de amor
E no entanto é preciso cantar
Mais que nunca é preciso cantar
É preciso cantar e alegrar a cidade
A tristeza que a gente tem qualquer dia vai se acabar
Todos vão sorrir, voltou a esperança
É o povo que dança, contente da vida feliz a cantar
Porque são tão tantas coisas azuis
Há tão grandes promessas de luz
Tanto amor para amar que a gente nem sabe
Quem me dera viver pra ver e brincar outros carnavais
Que marchas tão lindas
E o povo cantando seu canto de paz
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
As marchinhas e o samba de raiz...
Quem nunca ouviu e cantou músicas como “Me dá um dinheiro aí”, “Chiquita Bacana”, “Cachaça” e “Cabeleira do Zezé”?
A marcha de carnaval, também conhecida como marchinha é um gênero de música popular brasileira que fez muito sucesso dos anos 20 aos anos 60, mas que ainda encanta e diverte os foliões de todo País.
Mas esse estilo musical descende, na verdade, das marchas populares portuguesas, que fizeram grande sucesso no Brasil até 1920.
E foi no Rio de Janeiro da alegria e irreverência que as primeiras composições brasileiras surgiram, trazendo um ritmo mais acelerado, melodias simples e letras picantes, cheias de duplos sentidos.
A primeira marcha registrada é de 1899, uma composição de Chiquinha Gonzaga, intitulada “Ó Abre Alas”, feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro.
Ao longo do século 20, as marchinhas atingiram o auge nas vozes de Carmen Miranda, Dalva de Oliveira, Almirante, Silvio Caldas e Black-Out, tornando-se um dos maiores atrativos do carnaval, até começar a perder espaço para o samba enredo, em 1960.
No entanto, o espírito das marchinhas se mantém vivo nas semanas que antecedem os desfiles, marcadas pelas comemorações dos tradicionais blocos, os bailes, os ensaios de rua e é o aquecimento para uma das maiores festas populares.
“O pré-carnaval é fundamental para o Rio de Janeiro, porque cria o clima das festividades.
As pessoas que ainda não estão contagiadas, não conseguem ficar imunes a tanta energia”, afirma Martinho da Vila, personalidade marcante do carnaval carioca.
“Na verdade, as grandes festas acontecem no pré-carnaval, uma vez que as escolas de samba consomem boa parte dos dias do feriado.
Por isso as bandas, os blocos, os bailes, alimentam o espírito carnavalesco e deixam a cidade preparada para o grande evento.”
Martinho conta que a magia do carnaval, a tradição, está no verdadeiro samba de raiz.
“Ele privilegia a letra, a melodia é valente.
Todo compositor do estilo se preocupa com a poesia da letra.
É o samba que serve para divertir, mas também para refletir.
É feito do coração e sempre tem uma mensagem para passar”, e afirma que é bem diferente dos sambas modernos.
“Os mais atuais têm alegria, mas não têm detalhes é pensado apenas como algo comercial, por isso devemos manter a tradição.”
Leci Brandão, sambista há 35 anos, compartilha da opinião do amigo.
“O samba de raiz é a base de tudo.
É o melhor samba, a melhor cadência, as melhores letras, que fazem parte da história do País.
E temos sempre que manter a nossa cultura.”
O samba de raiz traz instrumentos como o pandeiro de couro, cavaquinho, cuíca, surdo, reco-reco, tamborim, violão e o violão de sete cordas, e está presente na sociedade, em seus vários tipos.
“Quando se fala em um país chamado Brasil, imediatamente as pessoas remetem ao samba, um ritmo mundialmente conhecido. Se você faz uma churrascada, uma macarronada, se está em um estádio do futebol ou em um aniversário, sempre tem o samba”, afirma Leci.
Mantendo aceso o estilo, Dudu Nobre, que completou 10 anos de carreira em 2009, se diz feliz em fazer parte dessa tradição. “A minha influência, o meu mentor é Martinho da Vila e me sinto honrado e extremamente feliz por dar continuidade ao samba de raiz, por passar essa maravilha de música popular.
Nós temos espaço, reconhecimento, público e não podemos perder a beleza e a história do samba.”
Fonte: Internet.
A marcha de carnaval, também conhecida como marchinha é um gênero de música popular brasileira que fez muito sucesso dos anos 20 aos anos 60, mas que ainda encanta e diverte os foliões de todo País.
Mas esse estilo musical descende, na verdade, das marchas populares portuguesas, que fizeram grande sucesso no Brasil até 1920.
E foi no Rio de Janeiro da alegria e irreverência que as primeiras composições brasileiras surgiram, trazendo um ritmo mais acelerado, melodias simples e letras picantes, cheias de duplos sentidos.
A primeira marcha registrada é de 1899, uma composição de Chiquinha Gonzaga, intitulada “Ó Abre Alas”, feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro.
Ao longo do século 20, as marchinhas atingiram o auge nas vozes de Carmen Miranda, Dalva de Oliveira, Almirante, Silvio Caldas e Black-Out, tornando-se um dos maiores atrativos do carnaval, até começar a perder espaço para o samba enredo, em 1960.
No entanto, o espírito das marchinhas se mantém vivo nas semanas que antecedem os desfiles, marcadas pelas comemorações dos tradicionais blocos, os bailes, os ensaios de rua e é o aquecimento para uma das maiores festas populares.
“O pré-carnaval é fundamental para o Rio de Janeiro, porque cria o clima das festividades.
As pessoas que ainda não estão contagiadas, não conseguem ficar imunes a tanta energia”, afirma Martinho da Vila, personalidade marcante do carnaval carioca.
“Na verdade, as grandes festas acontecem no pré-carnaval, uma vez que as escolas de samba consomem boa parte dos dias do feriado.
Por isso as bandas, os blocos, os bailes, alimentam o espírito carnavalesco e deixam a cidade preparada para o grande evento.”
Martinho conta que a magia do carnaval, a tradição, está no verdadeiro samba de raiz.
“Ele privilegia a letra, a melodia é valente.
Todo compositor do estilo se preocupa com a poesia da letra.
É o samba que serve para divertir, mas também para refletir.
É feito do coração e sempre tem uma mensagem para passar”, e afirma que é bem diferente dos sambas modernos.
“Os mais atuais têm alegria, mas não têm detalhes é pensado apenas como algo comercial, por isso devemos manter a tradição.”
Leci Brandão, sambista há 35 anos, compartilha da opinião do amigo.
“O samba de raiz é a base de tudo.
É o melhor samba, a melhor cadência, as melhores letras, que fazem parte da história do País.
E temos sempre que manter a nossa cultura.”
O samba de raiz traz instrumentos como o pandeiro de couro, cavaquinho, cuíca, surdo, reco-reco, tamborim, violão e o violão de sete cordas, e está presente na sociedade, em seus vários tipos.
“Quando se fala em um país chamado Brasil, imediatamente as pessoas remetem ao samba, um ritmo mundialmente conhecido. Se você faz uma churrascada, uma macarronada, se está em um estádio do futebol ou em um aniversário, sempre tem o samba”, afirma Leci.
Mantendo aceso o estilo, Dudu Nobre, que completou 10 anos de carreira em 2009, se diz feliz em fazer parte dessa tradição. “A minha influência, o meu mentor é Martinho da Vila e me sinto honrado e extremamente feliz por dar continuidade ao samba de raiz, por passar essa maravilha de música popular.
Nós temos espaço, reconhecimento, público e não podemos perder a beleza e a história do samba.”
Fonte: Internet.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
O carnaval do Rio pede passagem, reúne os bambas, sacode a poeira e dá a volta por cima...
Apesar do sucesso dos grandes bailes de salão, o carnaval é principalmente uma festa ao ar livre.
Segundo estudiosos, o carnaval tem sua origem nas festas agrárias egípcias, portanto é milenar o hábito de reunir-se sob o céu para cantar, dançar e extravasar em alegria...
Sim, o Carnaval de rua do Rio voltou com força total e tem gente bonita, alegre, boa música e é de graça.
Como diria o poeta Nelson Sargento: – o samba agoniza mas não morre.
Honrando a memória dos pré-anos 30, que enfrentaram a polícia, resistiram e conseguiram seu espaço, as gerações seguintes encarregaram-se de trilhar um caminho de luta e resistência que iniciou a volta do nosso carnaval de rua.
Nos últimos anos, depois dos principais Blocos arrastarem multidões pelas ruas da Zona Sul e do Cordão da Bola Preta reunir milhares de pessoas na manhã de sábado de carnaval, vários novos blocos foram sendo fundados, agremiações de todo tipo, formato e tamanho.
Não há bairro do Rio de Janeiro que não tenha o seu bloco, várias categorias profissionais organizam seus desfiles e até mesmo os evangélicos perceberam essa onda e desfilam pelas ruas do Rio cantando louvores em ritmo de samba, ao som de grandes baterias e com alas com coreografias ensaiadas.
No Brasil, o carnaval surge no século XVIII, introduzido pelos portugueses, das ilhas da Madeira dos Açores e do Cabo Verde.
O Entrudo brasileiro ganhou as ruas, principalmente do Rio de Janeiro, e pode ser considerado o pai do nosso carnaval.
No entanto, o encontro do samba com o carnaval é um fato determinante no sucesso e popularidade dessa festa, nos moldes em que a realizamos até hoje.
Na década de trinta, o Brasil vivia um clima de transformação política e cultural que teve início em 22, tanto com a revolta do Forte de Copacabana, quanto com a semana de arte moderna realizada em São Paulo.
Com a chegada de Vargas à presidência do país, a cultura nacional foi sendo conduzida a partir da decisão de se forjar uma identidade nacional livre de influências estrangeiras e que tinha como centro de produção e irradiação o Rio de Janeiro.
Na reta final da luta pela redemocratização do país, principalmente com a Banda de Ipanema (que desde a sua fundação em 65 nunca deixou a peteca cair), os foliões foram se reunindo para brincar e também para fazer chacota do regime militar que sairia de cena logo em seguida, depois de mais de vinte anos de escuridão.
Foi, mais ou menos nessa época, que surgiram o Simpatia é Quase Amor, o Sovaco do Cristo, o Barbas e o Carmelitas, que reuniam foliões do Centro e da Zona Sul e são os precursores da revitalização do nosso carnaval de rua.
Alguns fatores contribuíram para a volta do carnaval de rua no Rio.
O ressurgimento das Velhas Guardas, principalmente da Mangueira e da Portela e o surgimento de novas casas de samba na Lapa.
Novas tecnologias facilitaram a gravação de CDs independentes com boa qualidade, o que permitiu maior fôlego na resistência de sambistas novos e antigos à ditadura das grandes gravadoras.
A própria internet permite a circulação de notícias do mundo do samba.
Enfim, ainda estamos longe do ideal, mas podemos dizer que a situação melhorou bastante e os sambistas não estão mais praticamente condenados à morte se estiverem fora do circuito das grandes gravadores e da grande mídia.
Ver nossos Blocos, cordões e bandas colorindo nossas ruas arrastando multidões nas avenidas cariocas é perceber que o sangue da cultura popular corre novamente nas veias do nosso país.
Encontrar nos bailes populares, pierrôs, colombinas, clóvis, piranhas, mascarados, grupos com fantasias iguais, odaliscas, índios, palhaços, homens e mulheres com as camisetas de seus blocos ou escolas de samba é reencontrarmos a alegria de nossa gente e nosso povo.
Referência: A revitalização do carnaval de rua do Rio de Janeiro -
Márcio Marques.
Segundo estudiosos, o carnaval tem sua origem nas festas agrárias egípcias, portanto é milenar o hábito de reunir-se sob o céu para cantar, dançar e extravasar em alegria...
Sim, o Carnaval de rua do Rio voltou com força total e tem gente bonita, alegre, boa música e é de graça.
Como diria o poeta Nelson Sargento: – o samba agoniza mas não morre.
Honrando a memória dos pré-anos 30, que enfrentaram a polícia, resistiram e conseguiram seu espaço, as gerações seguintes encarregaram-se de trilhar um caminho de luta e resistência que iniciou a volta do nosso carnaval de rua.
Nos últimos anos, depois dos principais Blocos arrastarem multidões pelas ruas da Zona Sul e do Cordão da Bola Preta reunir milhares de pessoas na manhã de sábado de carnaval, vários novos blocos foram sendo fundados, agremiações de todo tipo, formato e tamanho.
Não há bairro do Rio de Janeiro que não tenha o seu bloco, várias categorias profissionais organizam seus desfiles e até mesmo os evangélicos perceberam essa onda e desfilam pelas ruas do Rio cantando louvores em ritmo de samba, ao som de grandes baterias e com alas com coreografias ensaiadas.
No Brasil, o carnaval surge no século XVIII, introduzido pelos portugueses, das ilhas da Madeira dos Açores e do Cabo Verde.
O Entrudo brasileiro ganhou as ruas, principalmente do Rio de Janeiro, e pode ser considerado o pai do nosso carnaval.
No entanto, o encontro do samba com o carnaval é um fato determinante no sucesso e popularidade dessa festa, nos moldes em que a realizamos até hoje.
Na década de trinta, o Brasil vivia um clima de transformação política e cultural que teve início em 22, tanto com a revolta do Forte de Copacabana, quanto com a semana de arte moderna realizada em São Paulo.
Com a chegada de Vargas à presidência do país, a cultura nacional foi sendo conduzida a partir da decisão de se forjar uma identidade nacional livre de influências estrangeiras e que tinha como centro de produção e irradiação o Rio de Janeiro.
Na reta final da luta pela redemocratização do país, principalmente com a Banda de Ipanema (que desde a sua fundação em 65 nunca deixou a peteca cair), os foliões foram se reunindo para brincar e também para fazer chacota do regime militar que sairia de cena logo em seguida, depois de mais de vinte anos de escuridão.
Foi, mais ou menos nessa época, que surgiram o Simpatia é Quase Amor, o Sovaco do Cristo, o Barbas e o Carmelitas, que reuniam foliões do Centro e da Zona Sul e são os precursores da revitalização do nosso carnaval de rua.
Alguns fatores contribuíram para a volta do carnaval de rua no Rio.
O ressurgimento das Velhas Guardas, principalmente da Mangueira e da Portela e o surgimento de novas casas de samba na Lapa.
Novas tecnologias facilitaram a gravação de CDs independentes com boa qualidade, o que permitiu maior fôlego na resistência de sambistas novos e antigos à ditadura das grandes gravadoras.
A própria internet permite a circulação de notícias do mundo do samba.
Enfim, ainda estamos longe do ideal, mas podemos dizer que a situação melhorou bastante e os sambistas não estão mais praticamente condenados à morte se estiverem fora do circuito das grandes gravadores e da grande mídia.
Ver nossos Blocos, cordões e bandas colorindo nossas ruas arrastando multidões nas avenidas cariocas é perceber que o sangue da cultura popular corre novamente nas veias do nosso país.
Encontrar nos bailes populares, pierrôs, colombinas, clóvis, piranhas, mascarados, grupos com fantasias iguais, odaliscas, índios, palhaços, homens e mulheres com as camisetas de seus blocos ou escolas de samba é reencontrarmos a alegria de nossa gente e nosso povo.
Referência: A revitalização do carnaval de rua do Rio de Janeiro -
Márcio Marques.
sábado, 13 de fevereiro de 2010
A paz perfeita...
Li esse texto no blog do meu cunhado e adorei...
Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita.
Foram muitos os artistas que tentaram.
O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve que escolher entre ambas.
A primeira era um lago muito tranqüilo.
Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam umas plácidas montanhas que o rodeavam.
Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênue nuvens brancas.
Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.
A segunda pintura também tinha montanhas.
Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação.
Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões.
Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água.
Tudo isto se revelava nada pacífico.
Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha.
Neste arbusto encontrava-se um ninho.
Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho.
Paz perfeita.
Qual pensas que foi a pintura ganhadora?
O rei escolheu a segunda.
Sabes por quê?
"Porque", explicou o rei: "paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor."
"Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração."
"Este é o verdadeiro significado da paz"
(Autor desconhecido).
Havia um rei que ofereceu um grande prêmio ao artista que fosse capaz de captar numa pintura a paz perfeita.
Foram muitos os artistas que tentaram.
O rei observou e admirou todas as pinturas, mas houve apenas duas de que ele realmente gostou e teve que escolher entre ambas.
A primeira era um lago muito tranqüilo.
Este lago era um espelho perfeito onde se refletiam umas plácidas montanhas que o rodeavam.
Sobre elas encontrava-se um céu muito azul com tênue nuvens brancas.
Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela refletia a paz perfeita.
A segunda pintura também tinha montanhas.
Mas estas eram escabrosas e estavam despidas de vegetação.
Sobre elas havia um céu tempestuoso do qual se precipitava um forte aguaceiro com faíscas e trovões.
Montanha abaixo parecia retumbar uma espumosa torrente de água.
Tudo isto se revelava nada pacífico.
Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás da cascata havia um arbusto crescendo de uma fenda na rocha.
Neste arbusto encontrava-se um ninho.
Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho placidamente sentado no seu ninho.
Paz perfeita.
Qual pensas que foi a pintura ganhadora?
O rei escolheu a segunda.
Sabes por quê?
"Porque", explicou o rei: "paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas, sem trabalho árduo ou sem dor."
"Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, permanecemos calmos no nosso coração."
"Este é o verdadeiro significado da paz"
(Autor desconhecido).
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Canção do dia de sempre - Mário Quintana...
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Renato Russo...
Mergulhado, nos últimos meses, na obra do Renato, maravilhosamente bem acompanhado de Leila Pinheiro, ouvindo, tocando, fazendo arranjos, gravando, me emocionando muito com sua obra e vida, com o talento, musicalidade e inteligência dele e dela, hoje, um domingo de sol no Rio de Janeiro, passei o dia ouvindo e lendo sobre o Renato.
Bem, trabalhar com a Leila, uma artista reconhecidamente refinada, sensível e especial, além de um privilégio, merece um post também especial.
Estar com ela, desfrutar da sua musicalidade, companhia e amizade, já seria algo pra lá de especial, imagina trabalhar com ela em um projeto sobre a obra do Renato.
Já estou eu, aqui, escrevendo sobre ela...
Mas é impressionante: trabalhar com a Leila, me faz crescer como músico e como pessoa, todo dia, um pouquinho mais.
De volta ao começo, lendo sobre o Renato, emocionado e tocado, resolvi postar um pouco sobre ele aqui no blog.
Bjos...
Cláudio Faria
PS: Li uma reportagem da Isto é Gente, Renato Russo - Do inferno ao céu, do dia 11 de março de 2010, que vale um click.
Renato Manfredini Júnior (Rio de Janeiro, 27 de março de 1960 — Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1996), mais conhecido como Renato Russo, foi um cantor, compositor e músico brasileiro, membro da banda Legião Urbana e do Aborto Elétrico.
É considerado um dos mais importantes compositores do rock brasileiro.
Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico (1978), a qual durou quatro anos e terminou devido às constantes brigas que havia entre ele e o baterista Fê Lemos.
Renato herdou desta banda uma forte influência punk que influenciou toda a sua carreira.
Nessa mesma época, aos 18 anos, assumiu para sua mãe que era homossexual; em 1988, assumiu publicamente.
Em 1982, integrou a banda Legião Urbana.
Nesta nova banda desenvolveu um estilo mais próximo ao pop e ao rock do que ao punk. Russo permaneceu na Legião Urbana até sua morte, em 11 de outubro de 1996.
Gravou ainda três discos solo e cantou ao lado de Herbert Vianna, Adriana Calcanhoto, Cássia Eller, Paulo Ricardo, Erasmo Carlos, Leila Pinheiro, Biquini Cavadão e 14 Bis.
Até os seis anos de idade, Renato sempre viveu no Rio de Janeiro junto com sua família.
Começou a estudar cedo no Colégio Olavo Bilac, na Ilha do Governador.
Nessa época teria escrito uma bela redação chamada "Casa velha, em ruínas…", que nunca foi divulgada na integra.
Em 1967, mudou-se com sua família para Nova Iorque pois seu pai, funcionário do Banco do Brasil, fora transferido para agência do banco em Nova York, mais especificamente para Forest Hills, no distrito do Queens, onde foi introduzido à língua e cultura norte-americana.
Aos nove anos, em 1969, Renato e sua família voltam para o Brasil, indo morar na casa de seu tio Sávio numa casa na Ilha do Governador, Rio de Janeiro.
Em 1973 a família trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul. Em 1975, aos quinze anos, Renato começou a atravessar uma das fases mais difíceis e curiosas de sua vida quando fora diagnosticado como portador da epifisiólise, uma doença óssea.
Ao saber do resultado, os médicos submeteram-no a uma cirurgia para implantação de três pinos de platina na bacia.
Renato sofreu duramente a enfermidade, tendo que ficar seis meses na cama, quase sem movimentos.
Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico, ao lado dos irmãos Felipe Lemos (Fê) (bateria) e Flávio Lemos (baixo elétrico) e do sul-africano André Pretorius (guitarra).
O grupo durou quatro anos, de 1978 a 1982, terminando por brigas entre Fê e Renato. O Aborto Elétrico foi a semente que deu origem à Legião Urbana e ao Capital Inicial, formado por Fê e Flávio, junto ao guitarrista Loro Jones e ao vocalista Dinho Ouro-Preto.
Após o fim do Aborto Elétrico, Renato começa a compor e se apresentar sozinho, tornando-se o Trovador Solitário.
A fase solo durou poucos meses, até que o cantor se juntou a Marcelo Bonfá (baterista do grupo "Dado e o Reino Animal"), Eduardo Paraná (guitarrista, conhecido como Kadu Lambach) e Paulo Guimarães (tecladista, conhecido como Paulo Paulista), formando a Legião Urbana, tendo Renato como vocalista e baixista.
Após os primeiros shows, Eduardo Paraná e Paulo Paulista saem da Legião.
A vaga de guitarrista é assumida por Ico-Ouro Preto, irmão de Dinho Ouro-Preto, que fica até o início de 1983.
Seu lugar é assumido definitivamente por Dado Villa-Lobos (que criou a banda "Dado e o Reino Animal" com Marcelo Bonfá, Dinho Ouro Preto, Loro Jones e o tecladista Pedro Thompson).
A entrada de Dado consagrou a formação clássica da banda.
À frente da Legião, que contou com o baixista Renato Rocha entre 1984 e 1989, Renato Russo atingiu o auge de sua carreira como músico, sendo reconhecido como um dos maiores poetas do rock brasileiro, criando uma relação com os fãs que chegava a ser messiânica (alguns adoravam o cantor como se fosse um deus).
Os mesmos fãs chegavam a fazer um trocadilho com o nome da banda: Religião Urbana/Legião Urbana.
Renato desconsiderava este trocadilho e sempre negou ser messiânico.
Renato Russo morreu, pesando apenas 45 quilos, em consequência de complicações causadas pela Aids (era soropositivo desde 1989), mas jamais revelou publicamente sua doença.
Seu corpo foi cremado e suas cinzas lançadas sobre o jardim do sítio de Roberto Burle Marx.
No dia 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do cantor, Dado e Bonfá, ao lado do empresário Rafael Borges, anunciaram o fim das atividades do grupo.
Estima-se que a banda tenha vendido cerca de 20 milhões de discos no país durante a vida de Russo.
Mais de uma década após sua morte, a banda ainda apresenta vendagens expressivas de seus discos.
Durante sua carreira teve quatro livros publicados e, após sua morte, outros quatro livros foram lançados sobre ele, sendo um deles "Conversações com Renato Russo", que contém trechos de entrevistas mostrando o seu ponto de vista sobre o rock, a bissexualidade (incluindo a sua própria), o mundo, as drogas e a política.
Do ponto de vista da análise técnica, isto é, da crítica literária (acadêmica), foi lançado o livro: "Depois do Fim - vida, amor e morte nas canções da Legião Urbana", de Angélica Castilho e Erica Schlude (ambas da UERJ).
Vale ser citado como bibliografia referencial os livros "O Trovador Solitário" e "BRock - O rock brasileiro nos anos oitenta", ambos de Arthur Dapieve.
Em junho de 2009, é lançada a biografia "Renato Russo: O filho da Revolução", do jornalista Carlos Marcelo Carvalho.
A obra é contextualizada desde o período de infância de Renato, passando pela sua juventude - com acontecimentos políticos históricos da época forte de opressão da Ditadura Militar como pano de fundo - e culminando com o seu amadurecimento como homem, poeta, artista e músico.
O livro, que teve apuração acuradíssima, traz muitas informações inéditas e interessantes sobre Renato Russo, líder da Legião Urbana e maior ídolo do rock brasileiro. A vivência do músico na capital controlada pelos militares é pela primeira vez reconstituída em detalhes. Letras inéditas e documentos descobertos pelo autor revelam aspectos pouco conhecidos da trajetória do artista: paixões, angústias, sonhos e confissões. A obra conta com mais de cem entrevistas, incluindo depoimentos de Dado Villa-Lobos, Dinho Ouro-Preto, Herbert Vianna, Millôr Fernandes, Ney Matogrosso, Tony Bellotto e vários amigos anônimos. Um retrato do artista multifacetado que foi Renato Russo.
Fonte: Internet.
Bem, trabalhar com a Leila, uma artista reconhecidamente refinada, sensível e especial, além de um privilégio, merece um post também especial.
Estar com ela, desfrutar da sua musicalidade, companhia e amizade, já seria algo pra lá de especial, imagina trabalhar com ela em um projeto sobre a obra do Renato.
Já estou eu, aqui, escrevendo sobre ela...
Mas é impressionante: trabalhar com a Leila, me faz crescer como músico e como pessoa, todo dia, um pouquinho mais.
De volta ao começo, lendo sobre o Renato, emocionado e tocado, resolvi postar um pouco sobre ele aqui no blog.
Bjos...
Cláudio Faria
PS: Li uma reportagem da Isto é Gente, Renato Russo - Do inferno ao céu, do dia 11 de março de 2010, que vale um click.
Renato Manfredini Júnior (Rio de Janeiro, 27 de março de 1960 — Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1996), mais conhecido como Renato Russo, foi um cantor, compositor e músico brasileiro, membro da banda Legião Urbana e do Aborto Elétrico.
É considerado um dos mais importantes compositores do rock brasileiro.
Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico (1978), a qual durou quatro anos e terminou devido às constantes brigas que havia entre ele e o baterista Fê Lemos.
Renato herdou desta banda uma forte influência punk que influenciou toda a sua carreira.
Nessa mesma época, aos 18 anos, assumiu para sua mãe que era homossexual; em 1988, assumiu publicamente.
Em 1982, integrou a banda Legião Urbana.
Nesta nova banda desenvolveu um estilo mais próximo ao pop e ao rock do que ao punk. Russo permaneceu na Legião Urbana até sua morte, em 11 de outubro de 1996.
Gravou ainda três discos solo e cantou ao lado de Herbert Vianna, Adriana Calcanhoto, Cássia Eller, Paulo Ricardo, Erasmo Carlos, Leila Pinheiro, Biquini Cavadão e 14 Bis.
Até os seis anos de idade, Renato sempre viveu no Rio de Janeiro junto com sua família.
Começou a estudar cedo no Colégio Olavo Bilac, na Ilha do Governador.
Nessa época teria escrito uma bela redação chamada "Casa velha, em ruínas…", que nunca foi divulgada na integra.
Em 1967, mudou-se com sua família para Nova Iorque pois seu pai, funcionário do Banco do Brasil, fora transferido para agência do banco em Nova York, mais especificamente para Forest Hills, no distrito do Queens, onde foi introduzido à língua e cultura norte-americana.
Aos nove anos, em 1969, Renato e sua família voltam para o Brasil, indo morar na casa de seu tio Sávio numa casa na Ilha do Governador, Rio de Janeiro.
Em 1973 a família trocou o Rio de Janeiro por Brasília, passando a morar na Asa Sul. Em 1975, aos quinze anos, Renato começou a atravessar uma das fases mais difíceis e curiosas de sua vida quando fora diagnosticado como portador da epifisiólise, uma doença óssea.
Ao saber do resultado, os médicos submeteram-no a uma cirurgia para implantação de três pinos de platina na bacia.
Renato sofreu duramente a enfermidade, tendo que ficar seis meses na cama, quase sem movimentos.
Sua primeira banda foi o Aborto Elétrico, ao lado dos irmãos Felipe Lemos (Fê) (bateria) e Flávio Lemos (baixo elétrico) e do sul-africano André Pretorius (guitarra).
O grupo durou quatro anos, de 1978 a 1982, terminando por brigas entre Fê e Renato. O Aborto Elétrico foi a semente que deu origem à Legião Urbana e ao Capital Inicial, formado por Fê e Flávio, junto ao guitarrista Loro Jones e ao vocalista Dinho Ouro-Preto.
Após o fim do Aborto Elétrico, Renato começa a compor e se apresentar sozinho, tornando-se o Trovador Solitário.
A fase solo durou poucos meses, até que o cantor se juntou a Marcelo Bonfá (baterista do grupo "Dado e o Reino Animal"), Eduardo Paraná (guitarrista, conhecido como Kadu Lambach) e Paulo Guimarães (tecladista, conhecido como Paulo Paulista), formando a Legião Urbana, tendo Renato como vocalista e baixista.
Após os primeiros shows, Eduardo Paraná e Paulo Paulista saem da Legião.
A vaga de guitarrista é assumida por Ico-Ouro Preto, irmão de Dinho Ouro-Preto, que fica até o início de 1983.
Seu lugar é assumido definitivamente por Dado Villa-Lobos (que criou a banda "Dado e o Reino Animal" com Marcelo Bonfá, Dinho Ouro Preto, Loro Jones e o tecladista Pedro Thompson).
A entrada de Dado consagrou a formação clássica da banda.
À frente da Legião, que contou com o baixista Renato Rocha entre 1984 e 1989, Renato Russo atingiu o auge de sua carreira como músico, sendo reconhecido como um dos maiores poetas do rock brasileiro, criando uma relação com os fãs que chegava a ser messiânica (alguns adoravam o cantor como se fosse um deus).
Os mesmos fãs chegavam a fazer um trocadilho com o nome da banda: Religião Urbana/Legião Urbana.
Renato desconsiderava este trocadilho e sempre negou ser messiânico.
Renato Russo morreu, pesando apenas 45 quilos, em consequência de complicações causadas pela Aids (era soropositivo desde 1989), mas jamais revelou publicamente sua doença.
Seu corpo foi cremado e suas cinzas lançadas sobre o jardim do sítio de Roberto Burle Marx.
No dia 22 de outubro de 1996, onze dias após a morte do cantor, Dado e Bonfá, ao lado do empresário Rafael Borges, anunciaram o fim das atividades do grupo.
Estima-se que a banda tenha vendido cerca de 20 milhões de discos no país durante a vida de Russo.
Mais de uma década após sua morte, a banda ainda apresenta vendagens expressivas de seus discos.
Durante sua carreira teve quatro livros publicados e, após sua morte, outros quatro livros foram lançados sobre ele, sendo um deles "Conversações com Renato Russo", que contém trechos de entrevistas mostrando o seu ponto de vista sobre o rock, a bissexualidade (incluindo a sua própria), o mundo, as drogas e a política.
Do ponto de vista da análise técnica, isto é, da crítica literária (acadêmica), foi lançado o livro: "Depois do Fim - vida, amor e morte nas canções da Legião Urbana", de Angélica Castilho e Erica Schlude (ambas da UERJ).
Vale ser citado como bibliografia referencial os livros "O Trovador Solitário" e "BRock - O rock brasileiro nos anos oitenta", ambos de Arthur Dapieve.
Em junho de 2009, é lançada a biografia "Renato Russo: O filho da Revolução", do jornalista Carlos Marcelo Carvalho.
A obra é contextualizada desde o período de infância de Renato, passando pela sua juventude - com acontecimentos políticos históricos da época forte de opressão da Ditadura Militar como pano de fundo - e culminando com o seu amadurecimento como homem, poeta, artista e músico.
O livro, que teve apuração acuradíssima, traz muitas informações inéditas e interessantes sobre Renato Russo, líder da Legião Urbana e maior ídolo do rock brasileiro. A vivência do músico na capital controlada pelos militares é pela primeira vez reconstituída em detalhes. Letras inéditas e documentos descobertos pelo autor revelam aspectos pouco conhecidos da trajetória do artista: paixões, angústias, sonhos e confissões. A obra conta com mais de cem entrevistas, incluindo depoimentos de Dado Villa-Lobos, Dinho Ouro-Preto, Herbert Vianna, Millôr Fernandes, Ney Matogrosso, Tony Bellotto e vários amigos anônimos. Um retrato do artista multifacetado que foi Renato Russo.
Fonte: Internet.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Vem Ver o Sol - Cláudio Faria ...
Não deixe que amanheça
Antes que eu adormeça
Não deixe que eu me esqueça
O Sol já vem
Não brinque de ir embora
Antes que eu me aqueça
Não deixe pra última hora
Antes que eu perceba
Que o Sol já vem
Vem ver o Sol, vem
Não ligue pro tempo
Nem finja que é segredo
Só importa que eu mereça
E o Sol já vem
Eu já vi esse filme
Nosso beijo acontece
Não importa se é miragem ou real, ele aparece
0 Sol já vem
Vem ver o Sol, vem
Da varanda vi o Sol chegar
Da janela vi você passar
No silêncio escutei meu coração
Pedi pra você voltar
O Sol já vem
Vem ver o Sol, vem
Essa canção foi gravada por mim no meu CD "O som do sol" e pelo Beto Guedes no CD "Em Algum Lugar".
Postei a letra aqui, atendendo a pedidos.
Se quiser ouvir a canção, escutar o restante do CD ou adquirir o seu, visite:
www.claudiofaria.com.br
Antes que eu adormeça
Não deixe que eu me esqueça
O Sol já vem
Não brinque de ir embora
Antes que eu me aqueça
Não deixe pra última hora
Antes que eu perceba
Que o Sol já vem
Vem ver o Sol, vem
Não ligue pro tempo
Nem finja que é segredo
Só importa que eu mereça
E o Sol já vem
Eu já vi esse filme
Nosso beijo acontece
Não importa se é miragem ou real, ele aparece
0 Sol já vem
Vem ver o Sol, vem
Da varanda vi o Sol chegar
Da janela vi você passar
No silêncio escutei meu coração
Pedi pra você voltar
O Sol já vem
Vem ver o Sol, vem
Essa canção foi gravada por mim no meu CD "O som do sol" e pelo Beto Guedes no CD "Em Algum Lugar".
Postei a letra aqui, atendendo a pedidos.
Se quiser ouvir a canção, escutar o restante do CD ou adquirir o seu, visite:
www.claudiofaria.com.br
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Ruas de Outono -Ana Carolina/ Antonio Villeroy...
Nas ruas de outono
Os meus passos vão ficar
E todo abandono que eu sentia vai passar
As folhas pelo chão
Que um dia o vento vai levar
Meus olhos só verão que tudo poderá mudar
Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto
Daria pra escrever um livro
Se eu fosse contar
Tudo que passei antes de te encontrar
Pego sua mão e peço pra me escutar
Seu olhar me diz que você quer me acompanhar
Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto...
Os meus passos vão ficar
E todo abandono que eu sentia vai passar
As folhas pelo chão
Que um dia o vento vai levar
Meus olhos só verão que tudo poderá mudar
Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto
Daria pra escrever um livro
Se eu fosse contar
Tudo que passei antes de te encontrar
Pego sua mão e peço pra me escutar
Seu olhar me diz que você quer me acompanhar
Eu voltei por entre as flores da estrada
Pra dizer que sem você não há mais nada
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto
Quero ter você bem mais que perto
Com você eu sinto o céu aberto...
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Gravando com Leila Pinheiro...
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