To aqui ouvindo a masterização do meu novo cd “O som do sol”.
Era pra ser uma “escuta técnica”, mas tive que ouvir várias vezes porque meu pensamento decolou.
Se um mero ouvinte, eu sei por que o sou e sempre o serei, associa músicas a momentos e pessoas, imagina quem tem como profissão associar pessoas e momentos a canções?
Não sei ao certo como e nem quanto tempo durou, mas revi algumas “paisagens”, lembrei-me de fatos, situações, sentimentos dialéticos, pessoas queridas e amadas que estiveram “por perto” durante todo o projeto e algumas coisas e pessoas que simplesmente tento esquecer.
Vi-me no “olho do furacão” sem saber exatamente se queria ir para o “mágico mundo de Oz” ou preferia mesmo é que ele me deixasse, são e salvo, numa “calma e pacata fazenda nos arredores de Kansas City”.
Momentos turbulentos de transformação são assim, chegam sempre muito bem acompanhados por aquele velho sentimento muito conhecido: o medo.
O medo do novo, o medo de perder a referência muito bem sedimentada em pessoas e relacionamentos muitas vezes viciados, mas que nos dão a falsa sensação de segurança que adoramos e julgamos precisar.
Tive vontade ligar pra cada uma das pessoas que reencontrei nessa viagem ao inconsciente, mas sinceramente iria dizer o que?
Agradecer pela presença tão importante na minha vida, cobrar pela ausência sentida ou simplesmente dizer: galera, para a alegria de todos, ou quase todos, “O som do sol” está nascendo!
Acho que para alguns vou ligar, outros vão saber quando o cd for lançado, outros nem sei, mas o que eu mais desejo mesmo, é que cada um consiga se ver, com a devida importância, dentro do meu trabalho e da minha vida.
Não tem como nomear cada um aqui, mas como acredito no “abstrato da vida, no que não se pega, e que pra entender, tem que sentir”, espero que todos se sintam brindando comigo esse momento.
Viva a sincronicidade, um principio explicatório. Explica "coincidências significativas" como uma borboleta entrar voando num quarto quando alguém descreve um sonho com escaravelhos.
Eu aqui escrevendo sobre amigos e uma amiga me liga pra me chamar para um encontro de amigos. Falamos um pouco de todos, lembramos de alguns, esquecemos de outros e deixamos tudo combinado, inclusive que nos amamos para todo o sempre. Amém.
“E do fim de volta ao começo”, estou aqui, no “olho do furacão”, com a nítida sensação que cheguei mesmo ao mundo mágico de “OZ”.
Ontem teve um novo encontro dos “inseparáveis”, e depois de ler um “santo blog” de uma amiga, uma das “inseparáveis”, eu fiquei pensando: estou vivendo um momento mágico com eles, e pensando bem, “D” bem que me lembra Dorothy, tão encantadora e sonhadora, caminhando pela estrada das pedras amarelas com seu inseparável cãozinho Totó, nossa fiel mascote “M”, cheio de charme e estilo, ao lado de “R”, que seria o mais lindo espantalho, com seus lindos cabelos e esbanjando graça, jura que às vezes precisa de um cérebro, sem se dar conta que um dia, sua inteligência e rapidez de raciocínio, o levarão a ser o novo rei de “OZ” e “C”, que na verdade tanto poderia ser o leão ou o homem de latas, porque os “inseparáveis” sabem, que ele, sempre tentando conhecer e entender melhor seu coração, amoroso e sensível, ainda desconhece a força e a coragem que tem. Será?
Viver, coisas que o olho não vê, só o coração pra explicar... (C(F) for C(J)).
ResponderExcluirNa torcida sempre e pra sempre!
Beijos