Papel em branco pode receber de tudo. Qualquer idéia, todo sentimento. Sem nenhum critério, o que quisermos. Qualquer palavra, nem sempre o verso certo ou a melhor rima. Poesia concreta ou vida virtual, o real, o imaginário, amores platônicos ou meras lembranças. Avisos corriqueiros, tais como a data da consulta que não podemos esquecer, ou do dentista e da análise que pagamos caro, mesmo se faltarmos. A sempre útil lista de afazeres ou de compras, que sem a qual sempre chegamos no fim do dia com alguma tarefa ou coisa faltando, esquecida e naturalmente empurrada para o dia seguinte.
O simples bilhetinho de paquera, escrito às pressas num bar para ser entregue a alguém, sem que alguém veja, ou as intermináveis cartas de amor. Engraçado que nessa “era virtual”, ele, o amor, ainda é anotado em bilhetes, falando de suas ruas e seus ramalhetes, em alguma dessas tardes.
Para alguns, material de trabalho, o que às vezes o torna chato. Para outros, quase uma necessidade.
Quando era adolescente, e o Legião Urbana estourou em todo o Brasil, quase todos tinham em casa os discos da banda ou, naqueles tempos, uma fitinha gravada com o que havia de melhor para se levar a um acampamento. Hoje considerado “O Poeta da sua geração”, Renato Russo escreveu e cantou, dentre tantas coisas: “Quero ter alguém com quem conversar, alguém que depois não use o que eu disse contra mim”... ei-lo, o Papel: um verdadeiro amigo, desses que simplesmente te escutam, ou melhor, se abrem a tudo que queremos dizer sem qualquer julgamento. Claro que, às vezes brancos à nossa frente, se tornam verdadeiros carrascos, quando queremos escrever sobre algo que não sabemos direito o que é, mas precisamos fazê-lo. Algo que nos sufoca e precisa ser colocado pra fora mas que, às vezes, ainda não elaborado, se torna missão quase impossível descrevê-lo, imagina escrevê-lo!
Uma poesia ou canção, ou um simples bilhete que deixamos pra faxineira às vezes se torna um terrível pesadelo. Quando empacamos, lá está ele, imóvel, em silêncio, à espera, conformado como qualquer Amélia, ou uma daquelas mulheres de Atenas e do nosso glorioso Chico, fazendo um simples momento parecer quase uma eternidade. Talvez quiséssemos que ele opinasse, ou sugerisse algum caminho, palavra ou verso mas, segundo um amigo analisado, amigo mesmo não decide nunca por você.
Durma com um barulho desses!
O que seria de nós se não existisse o papel? Órfãos de Quintana, Drumond, Clarisse, Adélia ou Pessoa e seus alter egos?
Tudo isso me ocorreu diante de uma folha branca, e da necessidade de entender o universo existente dentro de nós.
Tenho descoberto que escrever é uma espécie de mergulho interno, do qual voltamos com provas concretas de que somos semente, fruto e flor desse Amor Universal, do qual muito se escreve, mas que muitos insistem em buscar fora. Criador e criatura, vou me surpreendendo, descobrindo, aprendendo e vivendo como quem escreve num papel em branco sua história.
Cláudio Faria
sábado, 18 de abril de 2009
sexta-feira, 17 de abril de 2009
Impermanência
Fomos Criados pra perder?
Obviamente que não, mas não sei se necessariamente isso é tão positivo assim.
Afinal desde que nascemos já lidamos com perdas.
Perdemos a segurança e o conforto do útero materno quando escolhemos a possibilidade de viver.
Possibilidade, porque viver nada mais é do que uma possibilidade.
Não temos garantias de nada e nem viemos com bula.
Tudo são escolhas que vamos fazendo todos os dias e possivelmente todas elas a partir de perdas, muitas vezes acompanhadas de profundas dores.
Quando nascemos, saímos do abrigo pleno do útero materno e somos empurrados à vida, por desconfortos e dores que anunciam que já é hora de mudarmos de ciclo e nos movimentarmos.
Escolhemos então que o melhor a se fazer é sair logo dali e tratar de viver pra acabar logo com todo esse tormento.
Nada mal, já que apesar de frágeis e indefesos, com tantos cuidados, quantas vezes não desejamos ser crianças novamente?
Despreocupados, vivendo cada dia como se estivéssemos num parque de diversões, protegidos, amparados e amados sem qualquer cobrança, brincar de viver nos parece o único e real objetivo da vida.
Quase isso.
Crescer, perder, ganhar, sofrer, amar, sonhar e realizar se torna uma realidade diária e lidar com todo esse processo de forma natural me parece ser a melhor opção.
Nada é permanente, a não ser a própria impermanência das coisas.
Por isso vou vivendo conquistas e sucessos, perdas e fracassos sabendo que um dia eles vão passar.
O que fica são os aprendizados, ganhos reais que levamos conosco por toda a vida, que nos ajuda a viver de forma mais plena, saudável e feliz.
A própria natureza nos ensina sobre a impermanência, quando o nascer colorido da primavera se aquece, cresce e se transforma na luz e calor do verão, que fenece nas folhas que caem do outono, que descansa e se renova no frio do inverno pra renascer primavera.
E ainda que isso pareça se repetir no mesmo nível, a cada nova volta, como num espiral, estamos diferentes e mesmo que quiséssemos deter os movimentos contínuos da natureza em nós mesmos, o tempo não para, o evoluir é infinito e a consciência se recria a cada novo ciclo.
Outro dia, conversando com minha amiga R, ela me dizia que devíamos definitivamente aprender a perder pra seguir em frente.
Foi num dos encontros dos “inseparáveis” que ela me perguntou se eu conhecia a canção “Abrigo” do Moska, o que eu rapidamente respondi: “Sonhos são como deuses, quando não se acredita neles, deixam de existir”.
Ela completou: “Lutei por sua alma, mas admito que perdi”.
Entendi naquele momento que o Moska e R estão certos.
Sei que não fomos criados pra perder e o sucesso se tornou quase uma obsessão pra todo mundo, mas perder faz parte do processo e admitir isso é realmente libertador se quisermos seguir em frente.
Esse post e dedicado a R que vai passar dois anos estudando Marketing Internacional na Argentina.
Já com saudades e sempre “inseparáveis”.
Obviamente que não, mas não sei se necessariamente isso é tão positivo assim.
Afinal desde que nascemos já lidamos com perdas.
Perdemos a segurança e o conforto do útero materno quando escolhemos a possibilidade de viver.
Possibilidade, porque viver nada mais é do que uma possibilidade.
Não temos garantias de nada e nem viemos com bula.
Tudo são escolhas que vamos fazendo todos os dias e possivelmente todas elas a partir de perdas, muitas vezes acompanhadas de profundas dores.
Quando nascemos, saímos do abrigo pleno do útero materno e somos empurrados à vida, por desconfortos e dores que anunciam que já é hora de mudarmos de ciclo e nos movimentarmos.
Escolhemos então que o melhor a se fazer é sair logo dali e tratar de viver pra acabar logo com todo esse tormento.
Nada mal, já que apesar de frágeis e indefesos, com tantos cuidados, quantas vezes não desejamos ser crianças novamente?
Despreocupados, vivendo cada dia como se estivéssemos num parque de diversões, protegidos, amparados e amados sem qualquer cobrança, brincar de viver nos parece o único e real objetivo da vida.
Quase isso.
Crescer, perder, ganhar, sofrer, amar, sonhar e realizar se torna uma realidade diária e lidar com todo esse processo de forma natural me parece ser a melhor opção.
Nada é permanente, a não ser a própria impermanência das coisas.
Por isso vou vivendo conquistas e sucessos, perdas e fracassos sabendo que um dia eles vão passar.
O que fica são os aprendizados, ganhos reais que levamos conosco por toda a vida, que nos ajuda a viver de forma mais plena, saudável e feliz.
A própria natureza nos ensina sobre a impermanência, quando o nascer colorido da primavera se aquece, cresce e se transforma na luz e calor do verão, que fenece nas folhas que caem do outono, que descansa e se renova no frio do inverno pra renascer primavera.
E ainda que isso pareça se repetir no mesmo nível, a cada nova volta, como num espiral, estamos diferentes e mesmo que quiséssemos deter os movimentos contínuos da natureza em nós mesmos, o tempo não para, o evoluir é infinito e a consciência se recria a cada novo ciclo.
Outro dia, conversando com minha amiga R, ela me dizia que devíamos definitivamente aprender a perder pra seguir em frente.
Foi num dos encontros dos “inseparáveis” que ela me perguntou se eu conhecia a canção “Abrigo” do Moska, o que eu rapidamente respondi: “Sonhos são como deuses, quando não se acredita neles, deixam de existir”.
Ela completou: “Lutei por sua alma, mas admito que perdi”.
Entendi naquele momento que o Moska e R estão certos.
Sei que não fomos criados pra perder e o sucesso se tornou quase uma obsessão pra todo mundo, mas perder faz parte do processo e admitir isso é realmente libertador se quisermos seguir em frente.
Esse post e dedicado a R que vai passar dois anos estudando Marketing Internacional na Argentina.
Já com saudades e sempre “inseparáveis”.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
News do CD...
Gente, o cd foi pra fábrica essa semana, e como era previsto, vai sair logo após o lançamento do DVD do Flávio Venturini, que está lindo: www.flavioventurini.com.br
O novo site cláudio faria está em construção e vai ter um player com o CD na íntegra, informações e fotos.
PS: O Fã clube pediu, o fã clube ganhou... hehe..., ta aí a foto da capa do CD pra vocês.
Sempre conectados!!!
Cláudio Faria
segunda-feira, 13 de abril de 2009
PAISAGEM INTERNA
PAISAGEM INTERNA
(Cláudio Faria)
Tenho pensado muito em coisas que, sem nos darmos conta, fazemos, utilizamos ou simplesmente nenhuma das duas opções, ficam literalmente esquecidas.
Atitudes inconscientes!
Quantas vezes acordamos e sem que notemos, já tomamos café, banho, escovamos os dentes, trocamos de roupa e já estando no carro em direção aos nossos afazeres diários, nos perguntamos: eu escovei os dentes? será que desliguei o aquecedor? Nossa, deixei o ferro ligado! Será? Alguns descobrem aflitos, já naquela reunião importante, em frente ao chefe, que calçou meias de cores diferentes. O que dizer numa hora dessas? Nada! Você finge que não viu, o chefe também, e vamos direto ao assunto: essa reunião foi convocada para discutirmos...
Quem um dia já não colocou o telefone sem fio na geladeira? Tudo bem, parece inconfessável, mas eu esquentando água para o chá antes de dormir, enquanto falava com minha mãe, já o fiz. Talvez o tenha feito inconscientemente, como quem coloca a mãe na geladeira por uns dias, para evitar aqueles intermináveis sermões nem sempre bem vindos, mas com certeza, cheios de amor e quase diários.
Um amigo sensitivo, mestre na arte de meditar, sempre me alertou da necessidade de se aquietar a mente: “quando o pensamento dá liberdade ao coração, cria-se um novo mundo”. Escutei essa frase a mais de quinze anos, e ainda hoje ela me acompanha como se a tivesse acabado de escutar, tal a força que ela parece ter, viva, indicando um caminho.
Meditar, antes uma prática restrita a grupos mais fechados, no oriente, pratica milenar, por aqui, ficava nas mãos de poucos iniciados em seus mistérios, em função de suas incríveis viagens a Índia e seus Mestres. Hoje uma prática já bem difundida, a ponto de exigir mais cautela para a escolha de um bom professor, ou Grupo, pois como tudo que vira moda, já é fácil identificar um verdadeiro Shopping Espiritual, oferecendo de tudo, sem nenhum critério ou qualidade.
Voltando a meditação em si, várias técnicas já me chegaram às mãos. Já experimentei algumas, com outras não tive muito sucesso, e sem ser especialista do assunto, a que mais gosto é a mais antiga e a mais simples. Consiste em se sentar confortavelmente em uma cadeira, num ambiente calmo e tranquilo onde você não seja interrompido. Feche os olhos e começe a observar sua respiração. Com a respiração profunda e relaxada, você observa o inspirar e o expirar, sem se preocupar com os pensamentos que possam invadir sua mente. Quando um pensamento vier à sua mente, simplesmente observe.
Não queira não pensar. Observe. Ele, o pensamento, passa como uma propaganda na televisão. Uma, depois outra e assim vai. A sua atenção fica na respiração. Você relaxa o corpo, se concentra e posteriormente, entra num estado mais profundo e de expansão de consciência, o que seria a meditação.
A prática, vai trazer mais qualidade a respiração, ao relaxamento, a meditação e à vida como um todo.
É engraçado escrever sobre isso, mas realmente, começamos a ter mais consciência nas escolhas, nos relacionamentos, nas nossas atitudes e como vemos o mundo a nossa volta.
É incrível perceber, como ficamos mais humanizados, e ao mesmo tempo assumimos nossa porção divina. Mais pacientes e mais seguros, nos tornamos mais amáveis e com certeza mais amados. O doar se torna natural e tão importante quanto o receber.
Para mim, sem me preocupar com religião, ou filosofia, vou procurando ter mais consciência em tudo.
No trabalho, na ginástica, numa conversa com amigos, ou numa relação afetiva, quando nos colocamos dentro do que estamos fazendo, tudo ganha uma dimensão maior e extraímos mais qualidade. Até no laser ou diversão, essa atenção é bem vinda. Mesmo nos momentos de crise, a consciência do que estamos passando, nos da a dimensão real do problema, onde estamos e o que temos que fazer pra transformar tudo isso. Trabalhoso sim, mais definitivamente mais simples.
Tarefas como arrumar a cama ou fazer um café ou chá para receber amigos, se torna muito prazeroso.
Pensando nisso, às vezes vou ao atelier da minha mãe levar-lhe um café, e vivo esse momento como uma oportunidade única. Com o café às mãos, entro no atelier em silêncio, e fico observando, a leveza dos movimentos do pincel à sua mão. Sua expressão é tão calma e bela, que fico quase sem graça de tirá-la desse estado total de entrega à beleza e à arte. Falo um oi baixo e meio sem graça. Ela se volta para mim com um sorriso doce dizendo: obrigado, já estava indo lá tomar um café com você. Entrego-lhe o café, e observando a paisagem à sua frente, fico imaginando onde estava sua consciência ao pintar algo tão belo. Talvez dentro de nós exista um universo inteiro a ser explorado. Um universo de beleza, paz e várias paisagens que vão sendo construídas dentro de nós pelas escolhas que fazemos. Nossas relações, nossas criações e enfim nossas vidas e comportamentos.
Com o pensamento só como um belo instrumento, e o coração como o verdadeiro guia, coloco a xícara usada na geladeira, e vou como quem fez a coisa mais certa, criar minha própria paisagem interna.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Semana Santa
A Semana Santa celebra todos os anos este acontecimento inefável: a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus para a salvação da humanidade; Sabemos bem que durante a Semana Santa, a Igreja celebra os mistérios da reconciliação, realizados por Jesus nos últimos dias da sua vida, começando por sua entrada mesiânica em Jerusalém.
Bem, eu aqui pensando o que a semana santa representa pra mim, cheguei na palavra transformação. Viver, morrer e renascer transformado.
Acho que vivemos esse processo sempre, nas relações que vivemos, sejam elas na amizade, no trabalho ou no amor. Renascer como Cecília Meirelles: "... levai-me aonde quiserdes! - aprendi com as primaveras a deixar-me cortar e a voltar sempre inteira". Eu por mim, gostaria mesmo era de viver como Chaplin um dia ousou imaginar: " A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente.
Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante, faz festas e se prepara pra faculdade.
Você vai prô colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando...
E termina tudo com um ótimo orgasmo!"
Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.
Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo.
Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar.
Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante, faz festas e se prepara pra faculdade.
Você vai prô colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando...
E termina tudo com um ótimo orgasmo!"
Não seria perfeito?
quarta-feira, 8 de abril de 2009
entao gente...
... vou compartilhar com vocês, a cada novo post, um pouquinho do que aconteceu antes, durante e depois das gravações do meu novo CD "O som do sol".
Bem, ele vai sair em junho/julho/2009, pelo selo do Flávio Venturini, Trilhos.Arte, e vai ser ditribuído pela Som Livre.
Um CD com 14 canções, sendo 2 instrumentais.
Vários amigos estão presentes nesse projeto, e sem dúvida, o talento, o amor e a energia que colocaram em suas participações, fizeram a diferença.
André Campagnani (Bateria), Adriano Campagnani (Baixo), Alexandre Lopes (Guitarra), Amauri Ângelo (Guitarra), Neném (Bateria) e Léo Pires (Bateria).
Os amigos e parceiros Claudia Cimbleris, Murilo Antunes e Rodolfo Mendes.
As participações super especiais de Flávio Venturini e Beto Guedes.
Produzido por Cláudio Faria.
Gravado no estúdio “Na Sala”.
Técnico de gravação: Cláudio Faria.
Gravações adicionais: baterias no estúdio “Leo Pires” por Paulo Costa. Vozes Beto e Flávio no estúdio Murillo Corrêa & cia por Murillo Corrêa.
Mixado no estúdio Murillo Corrêa por Murillo Corrêa.
Masterizado por Carlos Freitas (Classic Master)
Projeto Gráfico/Fotos: Shirley Fraguas.
Agradecimento especial ao Murillo Corrêa que, com o seu talento, carinho, amizade, dedicação, idéias, amor e humor, iluminou este CD.
E também ao Fã clube “Minha Estrela”, que sempre me recebeu de braços e corações abertos e ao Fã clube “Eterno movimento”, fã clube oficial criado por Simone Ramos. Simone, Ju e Vi, obrigado pela sempre doce e amorosa presença.
Enquanto aguardamos o lançamento do CD, vocês podem ir curtindo um pouco "O som do sol":
www.myspace.com/claudiofaria
Vamos nos falando...
Bem, ele vai sair em junho/julho/2009, pelo selo do Flávio Venturini, Trilhos.Arte, e vai ser ditribuído pela Som Livre.
Um CD com 14 canções, sendo 2 instrumentais.
Vários amigos estão presentes nesse projeto, e sem dúvida, o talento, o amor e a energia que colocaram em suas participações, fizeram a diferença.
André Campagnani (Bateria), Adriano Campagnani (Baixo), Alexandre Lopes (Guitarra), Amauri Ângelo (Guitarra), Neném (Bateria) e Léo Pires (Bateria).
Os amigos e parceiros Claudia Cimbleris, Murilo Antunes e Rodolfo Mendes.
As participações super especiais de Flávio Venturini e Beto Guedes.
Produzido por Cláudio Faria.
Gravado no estúdio “Na Sala”.
Técnico de gravação: Cláudio Faria.
Gravações adicionais: baterias no estúdio “Leo Pires” por Paulo Costa. Vozes Beto e Flávio no estúdio Murillo Corrêa & cia por Murillo Corrêa.
Mixado no estúdio Murillo Corrêa por Murillo Corrêa.
Masterizado por Carlos Freitas (Classic Master)
Projeto Gráfico/Fotos: Shirley Fraguas.
Agradecimento especial ao Murillo Corrêa que, com o seu talento, carinho, amizade, dedicação, idéias, amor e humor, iluminou este CD.
E também ao Fã clube “Minha Estrela”, que sempre me recebeu de braços e corações abertos e ao Fã clube “Eterno movimento”, fã clube oficial criado por Simone Ramos. Simone, Ju e Vi, obrigado pela sempre doce e amorosa presença.
Enquanto aguardamos o lançamento do CD, vocês podem ir curtindo um pouco "O som do sol":
www.myspace.com/claudiofaria
Vamos nos falando...
Momentos, pessoas e canções – Cláudio Faria
To aqui ouvindo a masterização do meu novo cd “O som do sol”.
Era pra ser uma “escuta técnica”, mas tive que ouvir várias vezes porque meu pensamento decolou.
Se um mero ouvinte, eu sei por que o sou e sempre o serei, associa músicas a momentos e pessoas, imagina quem tem como profissão associar pessoas e momentos a canções?
Não sei ao certo como e nem quanto tempo durou, mas revi algumas “paisagens”, lembrei-me de fatos, situações, sentimentos dialéticos, pessoas queridas e amadas que estiveram “por perto” durante todo o projeto e algumas coisas e pessoas que simplesmente tento esquecer.
Vi-me no “olho do furacão” sem saber exatamente se queria ir para o “mágico mundo de Oz” ou preferia mesmo é que ele me deixasse, são e salvo, numa “calma e pacata fazenda nos arredores de Kansas City”.
Momentos turbulentos de transformação são assim, chegam sempre muito bem acompanhados por aquele velho sentimento muito conhecido: o medo.
O medo do novo, o medo de perder a referência muito bem sedimentada em pessoas e relacionamentos muitas vezes viciados, mas que nos dão a falsa sensação de segurança que adoramos e julgamos precisar.
Tive vontade ligar pra cada uma das pessoas que reencontrei nessa viagem ao inconsciente, mas sinceramente iria dizer o que?
Agradecer pela presença tão importante na minha vida, cobrar pela ausência sentida ou simplesmente dizer: galera, para a alegria de todos, ou quase todos, “O som do sol” está nascendo!
Acho que para alguns vou ligar, outros vão saber quando o cd for lançado, outros nem sei, mas o que eu mais desejo mesmo, é que cada um consiga se ver, com a devida importância, dentro do meu trabalho e da minha vida.
Não tem como nomear cada um aqui, mas como acredito no “abstrato da vida, no que não se pega, e que pra entender, tem que sentir”, espero que todos se sintam brindando comigo esse momento.
Viva a sincronicidade, um principio explicatório. Explica "coincidências significativas" como uma borboleta entrar voando num quarto quando alguém descreve um sonho com escaravelhos.
Eu aqui escrevendo sobre amigos e uma amiga me liga pra me chamar para um encontro de amigos. Falamos um pouco de todos, lembramos de alguns, esquecemos de outros e deixamos tudo combinado, inclusive que nos amamos para todo o sempre. Amém.
“E do fim de volta ao começo”, estou aqui, no “olho do furacão”, com a nítida sensação que cheguei mesmo ao mundo mágico de “OZ”.
Ontem teve um novo encontro dos “inseparáveis”, e depois de ler um “santo blog” de uma amiga, uma das “inseparáveis”, eu fiquei pensando: estou vivendo um momento mágico com eles, e pensando bem, “D” bem que me lembra Dorothy, tão encantadora e sonhadora, caminhando pela estrada das pedras amarelas com seu inseparável cãozinho Totó, nossa fiel mascote “M”, cheio de charme e estilo, ao lado de “R”, que seria o mais lindo espantalho, com seus lindos cabelos e esbanjando graça, jura que às vezes precisa de um cérebro, sem se dar conta que um dia, sua inteligência e rapidez de raciocínio, o levarão a ser o novo rei de “OZ” e “C”, que na verdade tanto poderia ser o leão ou o homem de latas, porque os “inseparáveis” sabem, que ele, sempre tentando conhecer e entender melhor seu coração, amoroso e sensível, ainda desconhece a força e a coragem que tem. Será?
Era pra ser uma “escuta técnica”, mas tive que ouvir várias vezes porque meu pensamento decolou.
Se um mero ouvinte, eu sei por que o sou e sempre o serei, associa músicas a momentos e pessoas, imagina quem tem como profissão associar pessoas e momentos a canções?
Não sei ao certo como e nem quanto tempo durou, mas revi algumas “paisagens”, lembrei-me de fatos, situações, sentimentos dialéticos, pessoas queridas e amadas que estiveram “por perto” durante todo o projeto e algumas coisas e pessoas que simplesmente tento esquecer.
Vi-me no “olho do furacão” sem saber exatamente se queria ir para o “mágico mundo de Oz” ou preferia mesmo é que ele me deixasse, são e salvo, numa “calma e pacata fazenda nos arredores de Kansas City”.
Momentos turbulentos de transformação são assim, chegam sempre muito bem acompanhados por aquele velho sentimento muito conhecido: o medo.
O medo do novo, o medo de perder a referência muito bem sedimentada em pessoas e relacionamentos muitas vezes viciados, mas que nos dão a falsa sensação de segurança que adoramos e julgamos precisar.
Tive vontade ligar pra cada uma das pessoas que reencontrei nessa viagem ao inconsciente, mas sinceramente iria dizer o que?
Agradecer pela presença tão importante na minha vida, cobrar pela ausência sentida ou simplesmente dizer: galera, para a alegria de todos, ou quase todos, “O som do sol” está nascendo!
Acho que para alguns vou ligar, outros vão saber quando o cd for lançado, outros nem sei, mas o que eu mais desejo mesmo, é que cada um consiga se ver, com a devida importância, dentro do meu trabalho e da minha vida.
Não tem como nomear cada um aqui, mas como acredito no “abstrato da vida, no que não se pega, e que pra entender, tem que sentir”, espero que todos se sintam brindando comigo esse momento.
Viva a sincronicidade, um principio explicatório. Explica "coincidências significativas" como uma borboleta entrar voando num quarto quando alguém descreve um sonho com escaravelhos.
Eu aqui escrevendo sobre amigos e uma amiga me liga pra me chamar para um encontro de amigos. Falamos um pouco de todos, lembramos de alguns, esquecemos de outros e deixamos tudo combinado, inclusive que nos amamos para todo o sempre. Amém.
“E do fim de volta ao começo”, estou aqui, no “olho do furacão”, com a nítida sensação que cheguei mesmo ao mundo mágico de “OZ”.
Ontem teve um novo encontro dos “inseparáveis”, e depois de ler um “santo blog” de uma amiga, uma das “inseparáveis”, eu fiquei pensando: estou vivendo um momento mágico com eles, e pensando bem, “D” bem que me lembra Dorothy, tão encantadora e sonhadora, caminhando pela estrada das pedras amarelas com seu inseparável cãozinho Totó, nossa fiel mascote “M”, cheio de charme e estilo, ao lado de “R”, que seria o mais lindo espantalho, com seus lindos cabelos e esbanjando graça, jura que às vezes precisa de um cérebro, sem se dar conta que um dia, sua inteligência e rapidez de raciocínio, o levarão a ser o novo rei de “OZ” e “C”, que na verdade tanto poderia ser o leão ou o homem de latas, porque os “inseparáveis” sabem, que ele, sempre tentando conhecer e entender melhor seu coração, amoroso e sensível, ainda desconhece a força e a coragem que tem. Será?
O SOM DO SOL - (Cláudio Faria/Murilo Antunes) – CARAMELO/EMI - (05:07) - BR-TR2-08-00001
Vem ouvir
No silêncio o som
Som do sol
O som da cor do ouro
O som do nosso amor
O mais vermelho tom da rosa
Vem ouvir
o coração na minha voz
Som de ouro
Sol a sol
Nova estrada, novo amor
Sol a sol
A clarear a solidão
Som do sol
Brasa do tempo que nos leva
Som do sol
A seduzir constelações
Nosso ouro
Vem do céu
Do espaço além
A canção do sol
Me trazer você
Esse amor
Que é bem maior
Que os zilhões de sóis
Cor de ouro
Som do sol
Beleza
Vinho e pão
para essa ocasião
Vou cantar
A canção do sol
Do amor
Infinito pra você
Esse amor
Alimenta
O meu sonho azul
Meu ouro
Vem ouvir
No silêncio o som do sol
Pra você
O som da cor do ouro
O som do nosso amor
No silêncio o som
Som do sol
O som da cor do ouro
O som do nosso amor
O mais vermelho tom da rosa
Vem ouvir
o coração na minha voz
Som de ouro
Sol a sol
Nova estrada, novo amor
Sol a sol
A clarear a solidão
Som do sol
Brasa do tempo que nos leva
Som do sol
A seduzir constelações
Nosso ouro
Vem do céu
Do espaço além
A canção do sol
Me trazer você
Esse amor
Que é bem maior
Que os zilhões de sóis
Cor de ouro
Som do sol
Beleza
Vinho e pão
para essa ocasião
Vou cantar
A canção do sol
Do amor
Infinito pra você
Esse amor
Alimenta
O meu sonho azul
Meu ouro
Vem ouvir
No silêncio o som do sol
Pra você
O som da cor do ouro
O som do nosso amor
o som do sol
Astrônomos detectaram ondas sonoras vindas de uma estrela, localizada a 130 anos-luz da Terra. Sintetizados, os sons parecem ser uma série de notas graves. Três décadas atrás foi a vez do Sol. Astrônomos se deram conta, então, que o Sol vibra como um instrumento musical gigantesco, com notas e freqüências bem-definidas.
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