quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Beto Guedes - Dias 11 e 12 no Rival (RJ)...

Beto Guedes está de volta!









Vem com sua música para encher os corações de esperança, abrir de novo as janelas do peito.
Chega o nosso sexto Beatle para cantar as baladas sempre necessárias.
Em seu novo trabalho, o DVD/CD “Outros Clássicos”, ele resgata melodias já antes gravadas por ele e que, à época de seu lançamento, acabaram ofuscadas pelo sucesso de seus grandes clássicos.
E o faz em grande estilo, com novos arranjos de Wagner Tiso e gravação ao vivo no Grande Teatro do Palácio das Artes, acompanhado de uma super banda com vocais, sopros, cordas e participações especiais de Daniela Mercury e Célio Balona, além do maestro Wagner.
A escolha do repertório contou com a ajuda dos fãs, que ao longo de 10 meses puderam votar nas suas canções preferidas através do site oficial: www.betoguedes.com.br
Um momento único e emocionante, que Beto quer levar ao público de todo o Brasil num show que celebrará temas como a paz, a natureza e o amor, dividindo o palco com sua afinadíssima banda: Neném (bateria), Adriano Campanhani (baixo), Alexandre Lopes e Ian Guedes (guitarras) e Cláudio Faria (teclados).
Beto Guedes é autor de algumas das mais primorosas canções da MPB, como “Sol de Primavera”, ”Amor de Índio” e “O Sal da Terra”, entre tantas outras, tendo em sua discografia os seguintes álbuns: A Página do Relâmpago Elétrico (1977), Amor de Índio (1978), Sol de Primavera (1980), Contos da Lua Vaga (1981), Lumiar (1983), Viagem das Mãos (1984), Alma de Borracha (1986), Ao Vivo (1987), Andaluz (1991), Dias de Paz (1998), Em Algum Lugar (2004) e Beto Guedes 50 anos Ao Vivo (2005).

“Beto, o homem dos mil instrumentos, da voz emocionada e de melodias ricas de som e ritmo.
Esse é um cara em quem aposto e acredito desde que conheci.
Faz parte de uma turma radicada em Minas, que canta como vive: trocando idéias, participando uns dos trabalhos dos outros; mas individualmente, cada um com seu próprio segredo.
Cada novo trabalho traz surpresas e sempre me deixa emocionado.
Aliás, também a todas as pessoas que sabem ouvir (o que também é um Dom).
Tô com ele e não abro.
Menos na arte de pilotar um Ultra-leve juntos, porque eu posso ser doido, mas não tanto.
Força Beto.
Sai da toca e mostra pro mundo.
Todos nós precisamos.
Beijos – Compadre Nascima”
Milton Nascimento


Serviço:

Teatro Rival Petrobras
Dias 11 e 12/02 – Sexta é sábado às 19h30
Rua Álvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia

Preço:

Setor A
R$ 65,00(Inteira)
R$ 32,50 (meia)

Setor B
R$ 55,00(Inteira)
R$ 45,00(Os 100 primeiros pagantes)
R$ 27,50(Meia)

Classificação: 16 anos

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Encontro Marcado com: Flávio Venturini, Sá e Guarabyra e 14 BIS...

O Chevrolet Hall será palco, novamente, do encontro entre gigantes da música brasileira, no dia 12 de fevereiro, em Belo Horizonte. Em apresentação histórica, os músicos Sá & Guarabyra, conhecidos pelo seu “rock rural”, se apresentarão com o cantor mineiro Flávio Venturini e com a banda 14 BIS. Com as trajetórias ligadas pelo movimento musical Clube da Esquina, os artistas prometem emocionar o público com a riqueza poética de suas composições e uma miscelânea de sons.

Cheias de interseções, pontos de convergência e muito companheirismo, as carreiras desses artistas agora estão oficialmente juntas no palco. Em um encontro para reviver o passado, afirmar a boa forma de todos eles e redesenhar o futuro de tantos talentos, os músicos apresentarão grandes sucessos, como Espanhola, Dona, Roque Santeiro, Sobradinho, Linda Juventude, Planeta Sonho, Caçador de Mim, Nascente, Besame, Noites com Sol, Princesa e muitos outros.















O início da amizade

Luis Carlos Sá, Gutemberg Guarabyra e Zé Rodrix se juntaram na década de 1970 para criar o trio Sá, Rodrix e Guarayba, responsável por um novo estilo de música, a qual a crítica batizou de “rock rural”. Depois de três discos, Zé Rodrix saiu para carreira solo e a dupla Sá & Guarabyra continuou sua estrada, iniciando uma trajetória que rendeu discos e hits como Sobradinho, Roque Santeiro e Pendurado no Vapor. Para acompanhar a dupla, foram convocados os músicos Luiz Moreno, Flávio Venturini, Sérgio Magrão e Sérgio Hinds, que logo inventaram sua própria música e criaram o Terço.

Depois de uma carreira de sucesso, o autor de boa parte das melodias, Flávio Venturini, e o baixista Sérgio Magrão se uniram aos mineiros Hely, Vermelho, Cláudio Venturini e o montes-clarense Beto Guedes. Assim, formaram o 14 BIS, defensores da faceta mais pop do Clube da Esquina e responsáveis por músicas que trazem boas recordações para quem viveu as décadas de 1970 e 1980. Com muitas horas de palco e estúdio, Flávio Venturini saiu para carreira solo, mas nunca deixou de lado as parcerias como os colegas do 14 BIS e da dupla Sá & Guarabyra. Essa amizade será mostrada no show de reencontro desses artistas.

Fonte

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Aos 80 anos, uma lição de vida - Renovando carteira...

Minha mãe é realmente surpreendente.
Só para se ter uma idéia, esse ano, 2011, ela vai fazer 81 anos de vida, com uma invejável saúde, trabalhando em seu atelier, expondo seus quadros e não é que outro dia, me surpreendeu com um convite para o msn? Oi?
No nosso papo por lá, falei que poderíamos conversar com cam e a resposta veio realmente instantânea: já estou providenciando!!!
Enquanto alguns de nós, e me incluo nisso, vive às voltas com as tão faladas crises dos 30 anos, 40 e por aí vai, ela parece não se importar em ser uma “oitentona”.
Tudo bem que ela nunca deixou de fazer ginástica, tem uma alimentação super saudável, trabalha, administra uma casa grande, se atualiza sempre, mas acho que o segredo mesmo é se preparar para as mudanças quem vem com a idade e lidar com tudo de forma natural.
Quem convive de perto, sabe que ela sempre dirigiu, o que não é muito comum para uma mulher que nasceu na década de 30.
Coisas do meu saudoso e “moderno” pai, que, novos ainda, do nada saiu com essa: melhor você aprender a dirigir, porque quando formos mais velhos, acredito que não teremos a mesma boa vontade com os nossos programas e compromissos individuais.
Ela conta que foi difícil escutar isso e também aprender a dirigir.
Ela morria de medo, criou coragem e foi em frente e não é que ele tinha razão?
Aos domingos, ele gostava de ir ao clube curtir sua sauna, peteca, amigos e por aí vai e ela à feira Hippie para expor seus quadros.
Como faziam?
Cada um tinha seu carro e eram felizes assim.
Às vésperas de passar o segundo Natal sem meu pai, terminando o prazo para renovar sua carteira, viagem marcada para passar o réveillon no Rio, ano passado ela chega com a notícia: Vou operar!
Antes que alguém pudesse esboçar alguma reação ela foi logo dizendo: catarata!
O uso de óculos, em um momento inicial, pode até ajudar, mas com o agravamento da catarata, a visão vai diminuindo gradativamente, assim, a leitura fica muito mais difícil e até dirigir um carro pode ser perigoso.
Ou seja, como renovar a carteira assim?
Atualmente, a cirurgia de catarata é realizada em apenas alguns minutos, logo após a intervenção, os pacientes recebem alta, vão para casa, necessitando apenas de alguns cuidados essenciais, orientação médica e muitos colírios.
Em duas etapas, primeiro um olho, depois o outro, ela assim o fez – um em dezembro e outro em janeiro.
Pois bem, hoje, no segundo dia de fevereiro, ela renovou sua carteira, deixando todos muito felizes.
Ela por poder ir onde quer, na hora que quer, sem depender de ninguém e nós, por mais essa lição de vida!

Em tempo...

Alguém um dia me perguntou se ela dirigia bem.
Sim, ela sempre dirigiu muito bem.
Já viajamos muito com ela dirigindo todo o tempo e não me esqueço de um episódio ótimo.
Era ela que nos levava para a escola.
Um dia, já atrasados e na eminência de perdermos o horário da entrada, um carro grande, que agora não me lembro se era uma kombi ou algo do tipo, parou bem na nossa frente e o motorista não conseguia sair do lugar.
Diante da insistência da minha mãe na buzina, o motorista gritou pela janela: Tia, estou com problemas, a senhora quer vir tirar o carro por um acaso?
Bem, ela desceu, foi lá e pediu: saia!
Ligou o carro, arrancou, tirou do caminho, estacionou e entregou as chaves para o boquiaberto motorista: boa sorte, estou atrasada!